Procurado pela polícia: quem é o empresário Rodrigo Rocha?
Filho de ex-prefeito é suspeito de assassinar funcionário dentro de casa
Cotidiano | Por Aline Aragão 30/01/2020 13h00 - Atualizado em 31/01/2020 08h20

Nascido em família tradicional em um dos principais municípios sergipanos - o de Lagarto -, Rodrigo Rocha, ou melhor Rodrigo Dantas dos Santos, 41 anos, podia ter seguido o caminho do pai, José Rodrigues dos Santos (Zezé Rocha), ex-prefeito de Lagarto, e escrever sua trajetória na política do estado, mas, pelo que se depreende da suspeita da polícia, a opção dele foi pelo crime.

Envolvido com práticas ilicitas desde a juventude, quando foi flagrado e preso mais de uma vez com drogas, o bem nascido empresário ampliou a ficha criminal na última sexta-feira (24). Ele é o principal suspeito de ter assassinado Jorge Alexandre Souza Santana, 28 anos, dentro da própria casa. Desde então, não se sabe o paradeiro de Rodrigo, que é considerado foragido da Justiça.

Rodrigo teve a prisão temporária decretada e Polícia Civil diz que tem realizado diligências com o objetivo de prendê-lo. Um outro homem que estava na residência no momento do crime foi preso. No depoimento ele contou à polícia que Rodrigo e Jorge consumiram drogas e álcool antes do ocorrido.

Além deste homicídio e do envolvimento com drogas, Rodrigo carrega no currículo outra morte, pela qual foi julgado e condenado, tendo cumprido apenas parte da pena de 10 anos em regime fechado. O crime aconteceu em novembro de 1999, nas imediações da Associação Atlética de Lagarto, e teve como vítima o vigilante José dos Santos, de 59 anos.

Quase dez anos depois, em março de 2009, o empresário voltou a ser preso, desta vez, suspeito de agressão e tentativa de homicídio. Segundo os autos do processo, Rodrigo Rocha foi detido logo depois de ter atingido uma pessoa no ombro com um golpe de objeto pontiagudo não identificado, além de conduzir veículo automotor sob a influência de álcool e, ainda, por ter resistido à voz de prisão, desacatando e ameaçando policiais.

Em 2016, como recurso apresentado em um dos processos, foi declarado, segundo laudo pericial, ser portador de transtorno mental e comportamental devido ao uso de cocaína.

Informações e denúncias sobre a localização do suspeito podem ser repassadas pelo número 181 da Polícia Civil. O sigilo é garantido.

Edição de texto: Monica Pintosh
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