Procuradoria vai recorrer da decisão que suspendeu concurso da PM/SE
Certame foi anulado pela Vara de São Cristóvão após ação movida por candidato Cotidiano | Por Fernanda Araujo 07/05/2019 15h55 - Atualizado em 07/05/2019 17h28O Estado vai impetrar recurso contra a decisão da 1ª Vara Cível de São Cristóvão que determinou a anulação do concurso da Polícia Militar de Sergipe. A suspensão atendeu a uma ação movida por um candidato que se sentiu lesado com o certame.
O juiz Manoel da Costa Neto, da Vara do município, já havia concedido uma liminar em agosto do ano passado, suspendendo o concurso atendendo ao pleito de dois candidatos que participaram da prova, depois que foi constatada a suspeita de fraude cometida por outros participantes.
O candidato alega que pessoas com classificação inferior aos que foram convocados, através de uma liminar, após a reclassificação decorrente da anulação das questões 87 e 88, também foram convocados para o teste de aptidão física - o que acarreta uma insegurança jurídica. Uma decisão recente do Tribunal de Justiça permitiu que quem tirou menos de 163 pontos também fosse convocado.
Ao F5 News, a Secretaria de Comunicação do governo informou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai recorrer da decisão do juiz. O tipo de recurso e a instância em que a PGE deve recorrer ainda serão decididos quando a Procuradoria receber a notificação.
O comandante geral da PM, coronel Marcony Cabral, em entrevista ao F5 News, salientou as dificuldades enfrentadas pela Corporação com o baixo efetivo por conta da situação financeira do Estado, mas que, segundo ele, tem sido administradas com planejamento. Atualmente, o número de PMs chega a apenas 4.800; o concurso estabeleceu contratação de 300 soldados e 30 oficiais.
"Estamos com concurso em andamento, temos que enfrentar uma questão de ordem judicial, mas, o planejamento existe. O concurso foi feito por uma empresa, já tinha sido homologado, o Estado deverá tomar as medidas cabíveis, o que há no momento é uma ordem de suspensão. Se a justiça mantiver essa decisão, vamos fazer conforme", disse.


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