Suposto abuso
Professor é preso acusado de estuprar crianças em Pacatuba
Suspeito alega inocência e Defesa pede revogação da prisão preventiva
Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 24/05/2019 07h53 - Atualizado em 24/05/2019 16h39

Policiais Civis prenderam em Pacatuba, no leste de Sergipe, um professor da rede de ensino da região, sob acusação da prática de estupro de vulnerável a alunos da escola em que leciona. A ação policial aconteceu na tarde da última quarta-feira (22), no povoado Campinas, em cumprimento a prisão preventiva.

O professor, que nega o crime, foi preso dentro da sua própria residência e encaminhado a 1ª delegacia metropolitana de Aracaju. As vítimas, segundo a polícia, teriam sido quatro crianças entre 10 e 14 anos, e apresentam problemas psicológicos após o suposto assédio. 

Os pais dos estudantes procuraram a Delegacia de Pacatuba, na qual foi aberto o inquérito policial. As vítimas estão sob acompanhamento psicológico.

A Polícia Civil destaca a importância da colaboração da comunidade e ressalta que as denúncias podem ser realizadas por meio do Disque-Denúncia (181).

Defesa

A defesa do professor pediu a revogação da prisão preventiva e diz ter convicção da inocência do cliente e que irá prová-la. Em entrevista a Fan F1, o advogado Antônio Correia Filho informou que teve acesso ao inquérito policial e conversou com o professor, segundo ele, réu primário e sem antecedente.

Segundo a defesa, havia uma suspeita de dengue na cidade e algumas alunas reclamaram estar com febre. "O professor, na sala de aula, na presença dos demais alunos, se aproximou e tocou na testa, no pescoço e no braço dessas meninas para ver se estavam quentes. Uma delas, que estava com o corpo muito febril, ele a encaminhou para a secretaria. Foi isso o que aconteceu", relatou o advogado, dizendo ter sido esse o único episódio que motivou a prisão.

O advogado explicou ainda que as meninas, de fato, haviam pedido para mudar de sala em que houvesse uma professora; no entanto, de acordo com Correia, isso se deu porque elas eram as únicas de uma sala de aula composta, na sua maioria, por meninos, e teriam se sentido constrangidas. 

A defesa ressalta que o professor é casado, pai de três filhos e pessoa respeitada na comunidade onde mora. "É professor concursado da rede municipal de ensino desde 2003, arimo de família, réu primário e sem atencedente. Não haveria porque pedir a prisão preventiva dele", disse o advogado à Fan.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.

Atualizado para acréscimo de informações

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