Professores cobram reajuste e melhores condições de trabalho em Aracaju
Esse é o terceiro mês de mobilização da categoria, que reivindica diálogo com a Prefeitura Cotidiano | Por Will Rodriguez 24/04/2019 12h21 - Atualizado em 24/04/2019 13h01Os professores da rede municipal de Aracaju protestaram, nesta quarta-feira (24), na porta do Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos. Há três anos sem o reajuste do piso nacional, a categoria cobra também ação da administração municipal para melhor as condições estruturais e de trabalho nas unidades educativas do Município.
Com aumento fixado em 4,17% para este ano, o piso do magistério está em R$ 2.557,74 e segue o padrão dos anos anteriores, conforme o artigo 5º da Lei nº 11.738/2008, que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério sempre a partir de janeiro.
"Desde que esse governo assumiu a gestão, estamos sem reajuste salarial que é uma garantia em Lei. Além disso, não há uma negociação, o prefeito não nos recebe. Reivindicamos que, pelo menos, a gestão abra o canal de diálogo", diz o professor Adelmo Menezes, presidente do Sindicato da categoria, lembrando que este é o terceiro mês consecutivo em que os docentes se mobilizam.
Outro problema evidenciado pelos professores refere-se às condições de infraestrutura e logística das unidades de ensino. Segundo Adelmo, além da falta de profissionais nas equipes de apoio, algumas escolas estão funcionando em espaços provisórios, de forma improvisada.
"Existem escolas sem porteiro e pessoal do administrativo. Com isso, o trabalho tem sido acumulado pelas direções, o que compromete as atividades pedagógicas. Já unidades como a Anísio Teixeira e Carvalho Neto foram transferidas para prédios alugados porque as sedes seriam reformadas, mas as obras ainda não saíram do papel", aponta Menezes.
Respostas
No final da manhã, uma comissão do Sindicato se reuniu com por secretários municipais, entre eles, o de Planejamento, Augusto Flávio, e a da Educação, Cecília Leite. Os encaminhamentos do encontro não foram divulgados até a publicação desta notícia.
A Prefeitura de Aracaju disse, por meio de nota, que nenhum professor do Município recebe abaixo do valor estipulado nacionalmente. "Desde 2017, a PMA tem pago progressões, avanços, terço de férias e outros direitos que estavam represados. A dificuldade enfrentada para aplicar o reajuste do piso nos últimos três anos, no nosso Município, infelizmente, é a mesma registrada por diversas prefeituras em todo o Brasil", declarou.
O documento também cita investimentos da administração municipal na restruturação de escolas da capital. Em três anos, conforme a Prefeitura, o montante aplicado em obras e reformas chega a quase R$ 32 milhões. As duas escolas citadas na matéria devem ser contempladas com reformas, já licitadas, a partir do segundo semestre deste ano.


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