Projeto de retirada de água da Bacia do Rio Sergipe volta a ser debatido
O encontro técnico social ocorre na sede da Codise, zona Sul de Aracaju Cotidiano | Por Milton Alves Júnior 28/08/2018 11h30 - Atualizado em 28/08/2018 11h38Engenheiros hídricos voltaram a se reunir na manhã dessa terça-feira (28) para reiniciar a série de discussões em torno da possível permissão social para retirada de água em parte da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe. A reunião estadual acontece na sede da Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe (Codise), em Aracaju.
A proposta do Comitê da Bacia Hidrográfica é analisar a concessão da água para fins planejados e racionais em prol de milhares de consumidores sergipanos, sem que haja dano ao meio ambiente.
Essa é a segunda, de um total de três reuniões estratégicas. Além de engenheiros, agentes públicos e representantes de empresas privadas foram convidados para participar da consulta pública promovida pelo Governo de Sergipe.
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Olivier Chagas, é preciso cultivar a mobilização multipluralizada não apenas para discutir a quantidade de água existente, mas também a qualidade dos nutrientes que a bacia disponibiliza. Chagas destaca ainda a necessidade de expandir o debate junto à sociedade.
“Estamos reunidos para conhecer o diagnóstico em que podemos analisar a qualidade das águas, bem como
debater de quais formas podemos ampliar com respeito e consciência o aproveitamento desta riqueza natural. A nossa expectativa é que o uso sustentável e a preservação da qualidade conquistem progressão a cada nova análise técnica”, disse o secretário.Atualmente, conforme destacado pela Codise, das seis bacias hidrográficas presentes no estado, a do Rio Sergipe é a mais representativa por abranger 26 municípios e três regiões, sendo elas: Semiárido, Agreste e Litoral.
Lawson Beltrame, engenheiro e representante técnico das empresas Água e Solo e Engeplus, destaca a necessidade de se discutir medidas que gerem melhorias.
“Estamos todos reunidos, sensibilizando a sociedade em geral para discutir o rio que desejamos ter no presente e no futuro. As formas de aproveitar essas riquezas naturais e como devemos agir para evitar a escassez da qualidade hídrica. No momento, nossa preocupação está direcionada à emissão da autorização que permite o uso da água”, disse. Não foi divulgado quando será realizada a nova rodada de diálogos.


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