Promotoria de Justiça do MPE promove fiscalização na UTI cardíaca do Huse
A ronda foi realizada nesta manhã, sob inspeção do promotor Francisco Lima Cotidiano | Por Milton Alves Júnior 31/07/2018 12h00 - Atualizado em 31/07/2018 12h21O Ministério Público de Sergipe promoveu na manhã de hoje uma fiscalização tipo ‘pente fino’ nas dependências do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). A proposta é seguir investigando possíveis desordens administrativas provocadas na Unidade de Terapia Intensiva Cardíaca (UTI), após suspensão do serviço na Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia, em Aracaju.
Conforme destacado pela Promotoria de Justiça de Direito à Saúde, as denúncias foram apresentadas ao órgão fiscalizador através de pacientes e familiares dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS), que se mostram insatisfeitos com a superlotação registrada diariamente na maior unidade hospitalar do Estado.
Se mostrando impactado com o cenário conferido, o promotor de justiça Francisco Lima Júnior informou que vai exigir do Estado – como responsável direto pelo fornecimento da assistência especializada - uma solução imediata para a fila de espera por cirurgias eletivas.
Ficou constatado que hoje mais de 300 pacientes estão aguardando pelo procedimento. O setor de urgência e emergência não possui superlotação.
“É desumano você disponibilizar um espaço que oferece atendimento diário para no máximo 40 pacientes. Esse sinal de alerta é ampliado diante das mais de três centenas de pessoas que foram orientadas a ficar em casa aguardando o convite. Todos merecem assistência, e o Estado precisa tratar das demandas reprimidas”, disse Lima Júnior.
Durante toda a visita promovida pelo órgão fiscalizador, o médico Darcy Tavares, superintendente da unidade, esteve presente com o objetivo de apresentar os esclarecimentos necessários. “Verificamos o impacto que a suspensão do serviço no Hospital de Cirurgia tem gerado, e o Governo do Estado tem que resolver as pendências que interferem diretamente na qualidade de vida do cidadão dependente do SUS”, afirmou.


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