Protesto de marchantes em frigorífico deixa municípios sem carne
Manifestantes cobram a reabertura do matadouro municipal de Itabaiana Cotidiano | Por Will Rodriguez e Fernanda Araujo 15/02/2019 09h50 - Atualizado em 15/02/2019 14h56Marchantes que atuavam no matadouro municipal de Itabaiana, no agreste de Sergipe, bloquearam o acesso a um frigorífico particular daquela cidade. A manifestação começou a afetar a distribuição de carnes para municípios do interior sergipano nesta sexta-feira (15).
A mobilização é realizada desde a quinta-feira (14) e pede a reabertura do abatedouro fechado após a operação Abate Final, que desarticulou um esquema de desvio de recursos no estabelecimento. Como F5 News mostrou em primeira mão, na semana passada, os marchantes acusaram o frigorífico Serrano de interferir para dificultar o retorno do funcionamento do matadouro público.
“Se não formos recebidos por representantes do governo se comprometendo a resolver a situação dos marchantes e boiadeiros, que estão sofrendo sem ter como trabalhar, vamos continuar protestando”, disse à reportagem Otacílio José Góis, representante dos marchantes. Segundo ele, os manifestantes também pretendem impedir o acesso a outro frigorífico na cidade de Propriá (SE).
A direção do Serrano alegou que mercados e feiras livres de 20 municípios sergipanos, além da capital, já começam a sentir a falta da carne. O frigorífico particular diz não ter nada a ver com o problema dos matadouros no Estado. “O estabelecimento, que recebe em média 600 animais/dia, está com os currais vazios. Sem atividade nesta manhã, os funcionários estão de braços cruzados. Pedimos providências das autoridades”, diz em nota.
Desde novembro, o matadouro do agreste do estado está fechado por determinação do Município, após a prisão do prefeito afastado Valmir de Francisquinho e de secretários, investigados por desvio de taxas do estabelecimento.
A Prefeitura de Itabaiana se manifestou sobre a questão por meio de nota no começo da tarde, na qual diz que para a reabertura do Matadouro existem metas determinadas pelo Poder Judiciário a serem cumpridas. "Em face dos problemas encontrados, a prefeitura afirma estar em constante consonância com o Ministério Público para solucionar os problemas, na busca pela resolutividade imediata de pendências".


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