PSOL divulga nota em "repúdio" à ação da PM durante greve geral
Segundo a PM, não há registro de episódios de violência na Ouvidoria Cotidiano | Por F5 News 19/06/2019 17h04 - Atualizado em 19/06/2019 17h20O Diretório Municipal do PSOL em Aracaju divulgou uma nota pública sobre a ação da Polícia Militar durante a greve geral que ocorreu na última sexta-feira (14) organizada em frente à garagem de uma empresa de ônibus. O ato convocado por entidades sindicais chegou a bloquear a saída dos veículos de transporte público.
O texto, publicado na segunda-feira (17), diz repudiar a ação da PM, a qual considerou ter sido "violenta" e denominou como "covardia institucional".
Conforme a nota, no início da manifestação durante a madrugada, "sem qualquer diálogo, a polícia militar partiu para ofensas e agressão física contra os manifestantes, inclusive efetuando diversos disparos e ameaçando com bombas. Mesmo assim, a manifestação prosseguiu pacífica até a chegada na garagem da Progresso. Entretanto, a polícia militar aumentou seu efetivo e novamente ameaçou atirar em todos os manifestantes caso a manifestação continuasse".
O PSOL prossegue dizendo que "diante do grau de violência por parte da polícia militar e pela preservação da integridade física das pessoas", os manifestantes decidiram se retirar da garagem por volta das 5h. "Diferente das outras garagens de ônibus, onde o diálogo prevaleceu entre todas as partes, na garagem da Progresso a polícia militar montou uma verdadeira operação de guerra contra a manifestação", prossegue.
Ainda conforme o partido, no período da tarde, quando foi dada sequência à manifestação, "novamente a polícia militar atuou com toda truculência. Os policiais do GETAM, por diversas vezes, colocaram suas motos para cima das pessoas que caminhavam e utilizaram spray de pimenta contra os manifestantes, mesmo com a presença de muitos idosos e crianças".
A nota completa: "Repudiamos essa violência e responsabilizamos o comando da Polícia Militar e o governador Belivaldo Chagas por essa covardia institucional. Exigimos uma audiência pública com o governo do estado e a polícia militar para tratar do livre direito de expressão e manifestação. Continuaremos firmes na luta contra a reforma da previdência e pelos nossos direitos".
F5 News procurou a assessoria da Polícia Militar. A Corporação informou que não irá se pronunciar sobre o assunto porque não há nenhum registro na Ouvidoria sobre esse fato.
A Secretaria de Comunicação do governo, ainda não se pronunciou sobre a nota.
Foto: arquivo F5 News


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