Quase 4 mil acidentes nas BRs sergipanas nos últimos 31 meses
Números são da Polícia Rodoviária Federal. 699 envolvendo motos Cotidiano 15/09/2011 15h57Da redação F5 News
Um estudo realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe, entre janeiro de 2009 e agosto de 2011, revela que, dos 3.729 acidentes registrados em rodovias federais neste período, 18,74% (699) envolviam motocicletas. Dentre estas vítimas, 75 morreram e 771 ficaram feridas. A pesquisa analisou também o tipo de acidentes registrados, horários e locais onde eles aconteceram, bem como a faixa etária dos envolvidos.
O aumento de ciclomotores circulando pelas rodovias federais sergipanas é perceptível. Somando este aumento a atitudes imprudentes dos condutores houve a elevação do número de acidentes. Só em maio e junho deste ano, meses que registraram o maior número de acidentes envolvendo motociclistas, foram registrados 37.
Estes acidentes ocorreram, na BR 101 entre o Km 80 e o Km 100, trecho que corta a Grande Aracaju, e no Km 150, no município de Estância. A BR 235 registrou índices mais altos na saída de Aracaju (do Km 0 ao Km 6) e na região de Itabaiana (Km 50 a Km 60).
Segundo o Inspetor Flavio Vasconcelos, chefe da Comunicação Social da PRF em Sergipe, "onde há uma maior circulação de veículos, há, por tabela, uma maior probabilidade de acontecer acidentes. Infelizmente, atitudes imprevisíveis e a falta de atenção de alguns condutores acabam gerando tantos acidentes”.
O estudo também revela que a maioria dos acidentes acontece no período entre as 18h e as 23h59h, totalizando 35,56% do total de ocorrências, para Vasconcelos, “por ser um veículo menor, há dificuldade em ser percebido por outros condutores. Além disso, muitos motociclistas não utilizam o sistema de iluminação – por esquecimento ou por estar quebrado – e o que é pior, é a noite que muitos fazem uso de bebida alcoólica e utilizam a moto como meio de transporte.
Dentre os tipos de acidente com motociclistas registrados no período do estudo, 24,03% (168) dos acidentes foram colisões transversais, 20,46% (143) colisões traseiras e 18,74% (131) quedas de motocicletas. De acordo com o Inspetor, “são números que refletem a falta de atenção do condutor. Além das manobras comuns a um veículo com quatro rodas, o motociclista ainda tem outro fator com o que se preocupar: o equilíbrio sobre duas rodas. Outro ponto preocupante revelado pelo estudo é que 40% (411) dos envolvidos em acidentes com motos possuem entre 20 e 30 anos de idade.
“A sensação de liberdade transmitida por esse tipo de veiculo aliada ao espírito aventureiro e de ‘que tudo é capaz’ dos jovens faz com que muitos assumam o risco de conduzir uma moto sem a mínima preocupação com a segurança”, finalizou Vasconcelos.
Com informações da PRF


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