Quatro homens são presos em Sergipe por fabricação e comércio de anabolizantes
Operação da PF prendeu ainda outro envolvido na Bahia; dois dos detidos são policiais militares Cotidiano | Por Saullo Hipolito 25/10/2019 12h26 - Atualizado em 25/10/2019 15h56Na operação da Polícia Federal realizada desde o início da manhã, foram efetuadas cinco prisões (quatro em Aracaju e uma em Salvador) de envolvidos com tráfico de anabolizantes em pelo menos três estados brasileiros (Sergipe, Bahia e Minas Gerais). Entre os presos, dois são policiais. Além de importar os produtos da China, o grupo produzia de forma clandestina os seus anabolizantes dentro de um apartamento em Aracaju, criando marcas próprias.
Em entrevista coletiva no final da manhã desta sexta-feira (25), a Polícia Federal relatou que a investigação do caso aconteceu em 2018, quando um indivíduo foi preso em flagrante quando tentava efetuar o envio de 60 unidades de anabolizantes em vários invólucros por empresas de distribuição de mercadorias.
Com as investigações aprofundadas, a Polícia Federal identificou a operação de uma organização, no estilo empresarial, em que as pessoas, além de importar produtos, alugavam imóveis para utilizar como laboratórios clandestinos e em uma escala maior estavam os vendedores, aqueles que estariam na base de uma pirâmide.
"Eles eram escalonados a partir das vendas. A depender do valor que eles recebiam poderiam receber o título bronze, prata, ouro ou diamante, quanto mais ascendiam esses degraus, mais conseguiam benefícios e lucros perante a empresa. Eles conseguiam abranger grande parte do Brasil, sem nenhum tipo de fiscalização sanitária e colocando em risco a saúde dos usuários", salientou em entrevista à TV Sergipe o delegado Aldo Amorim.
Segundo as informações da PF, nessa operação, intitulada Reação Adversa, já foram apreendidos equipamentos, produtos, vasilhames e rótulos desses anabolizantes. O objetivo é que seja cumprido um total de oito mandados de busca e apreensão e cinco de prisão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Sergipe, nos estados envolvidos.
"Sergipe se tornou o centro de distribuição desses produtos, só que com a finalidade de aumentar os seus lucros eles passaram a importar insumos da China e, nos laboratórios em Aracaju, criavam os produtos com suas marcas e distribuíam em todo o país. A escolha do estado foi para não atrair as atenções para os principais distribuidores", afirmou Aldo Amorim.
Policiais Militares
Duas equipes da Corregedoria da Polícia Militar acompanharam o cumprimento das medidas cautelares expedidas pela Justiça sergipana. Segundo a Polícia Federal, os dois policiais eram responsáveis por adquirir os produtos da China, recebendo em endereços de terceiros, em outros estados, além de alugar esses imóveis e também executar a fabricação dos produtos.
As informações ainda dão conta de que um dos policiais estaria lotado no Grupamento Especial Tático de Motos (Getam) e outro no 5ª Batalhão de Polícia Militar, em Nossa Senhora do Socorro. Os nomes não foram divulgados até o momento.


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