Quilombolas seguem acampados nas dependências do Incra/SE
Em Aracaju, ato reúne mais de 200 quilombolas da cidade de Brejo Grande Cotidiano | Por Milton Alves Júnior 08/08/2018 07h57 - Atualizado em 08/08/2018 17h14Mais de 200 quilombolas seguem ocupando a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Aracaju, como forma de pressionar o Governo Federal a promover o repasse das áreas já declaradas pela União como pertencente ao território quilombola Brejão dos Negros, no município de Brejo Grande (SE).
Durante a tarde dessa terça-feira (07), seis representantes dos grupos foram convidados pela diretoria do Incra e da Superintendência de Patrimônio da União para participar de uma reunião a fim de deliberar os encaminhamentos do pleito popular.
Hoje (08), Magno de Oliveira Barros dos Santos, presidente da Associação da Comunidade Renascentes do Quilombo Brejão dos Negros, denunciou ‘morosidade’ no processo. “Estamos em luta por essas terras para que a gente possa trabalhar, mas parece que esse repasse não acontece nunca. Desejamos a publicação de portaria que reconhece os territórios”, disse.
Ficou definido na reunião que o Incra discutirá o assunto junto à diretoria jurídica do órgão e em até 15 dias úteis apresentará à parte interessada um parecer sobre a demanda. A fim de agilizar o processo, um relatório já foi encaminhado para o órgão federal em Brasília. Magno de Oliveira reclama ainda da operação militar criada para recepcionar os manifestantes.
“Primeiro a polícia chega como se a gente fosse bandido. Todos nós somos trabalhadores em busca dos nossos direitos; não viemos para provocar problema, mas sim para resolver. Em segundo, foi pedido mais 15 dias. É tudo muito lento”, afirmou.


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