Quilombolas sofrem com assoreamento do rio São Francisco no Mucambo
Adema se comprometeu a enviar equipe técnica para buscar uma resolução Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 26/10/2020 12h00De acordo com a coordenadora da associação, Maria Nazaré dos Santos, a questão já foi levada ao Ministério Público Federal, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e OAB. “Algumas entidades chegaram a trazer profissionais para fazer a avaliação, para registrar tudo, mas de solução prática ainda não houve nenhuma”, disse.
Segundo Nazaré, um técnico disse a ela que técnico que uma saída seria a construção de barreiras para impedir que o rio inunde áreas à margem, como foi feito em relação ao na Coroa do Meio, em Aracaju. “Não podemos executar a obra porque não temos meios para isto. A solução tem que ser rápida porque o assoreamento está ocorrendo muito rápido. A antiga igreja que passou por uma reforma recente poderá ser atingida, já que está a menos de 30 metros do rio. Pedimos ajuda do Governo do Estado”, diz Nazaré, membro de uma 200 famílias que poderão ser prejudicadas com o problema.
F5 News entrou em contato com o Governo do Estado, por meio da Administração Estadual de Meio Ambiente de Sergipe (Adema), e o órgão se comprometeu a enviar equipes o mais rápido possível para Porto da Folha. “O intuito é realizar um estudo da área e colher as informações técnicas necessárias para traçar as melhores ações que busquem o desassoreamento da região atingida”, disse em nota.
O pescador Joel Gonzaga afirma o impacto ambiental já é visível na economia da região, visto que muitos sobrevivem da pesca. “Somos prejudicados com tudo isto. Peço aos órgãos competentes que olhem para nossa situação, para nossa comunidade e possam solucionar nosso problema”, afirmou Joel, que também é poeta.
Veja a situação:
* com informações da Assessoria de Comunicação.





