"Receita de SE cresce, menos os salários", diz dirigente da CUT
Cotidiano 09/02/2012 17h17Por Sílvio Oliveira
A Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE) realizou na manhã desta quinta-feira, 09, o Seminário sobre Transparência na Gestão Pública e Revisão Salarial dos Servidores Públicos Estaduais, como forma de mostrar às forças sindicais dados reais em que se encontra o Estado. Palestraram sobre o tema, o advogado Franklin Magalhães Ribeiro, e o economista Luiz Moura, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
A decisão foi tomada pela CUT por entender que se abre a mesa de negociação entre os sindicatos e o governo do Estado, mas, por vezes, as instâncias sindicais não têm subsídios plausíveis e dados para mostrar ao Executivo. “O seminário serviu para discutir transparência na administração pública e nas finanças. Temos percebido que o Movimento Sindical no setor público senta à mesa de negociações muitas vezes sem subsídios, sem contra-argumentos”, destacou Rubens Marques, dirigente da CUT/SE.
Rubens Marques ainda questionou o não repasse da folha de pagamento dos servidores do Estado para o Movimento Sindical. Segundo ele, seria uma forma de saber quantos cargos em comissão existem, quantos temporários, servidores efetivos e quanto custa realmente essa folha. “O Judiciário tem corroborado esta ideia do Executivo de que salário é uma coisa muito particular do servidor. É um desserviço a sociedade”, alfinetou, completando que, em 2011, protocolou no Ministério Público um pedido de averiguação de mais de 3.032 cargos em comissão lotados na Casa Civil, mas o MP arquivou o pedido.
O sindicalista finalizou dizendo que irá cobrar transparência nas negociações e que também seguirá os dados colocados pelo economista Luiz Moura no Seminário, mostrando que o PIB de Sergipe cresceu, a receita também, ou seja, que o Estado economicamente vai bem, não fundamentada, portanto, a história do limite prudencial. “A economia de Sergipe vai bem. O PIB cresce, que é o maior do Nordeste, a Receita cresce, menos os salários. O problema é o secretário da Fazenda, João Andrade, que faz previsões catastróficas, de crise, desde que assumiu. As finanças do Estado vão muito bem”, afirmou.


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