Capital
Recuperação de cinco ciclovias em Aracaju deve durar três meses
As obras, orçadas em R$ 100 mil, começaram a ser feitas nesta quinta-feira
Cotidiano | Por Agência Aracaju 22/08/2019 12h13 - Atualizado em 23/08/2019 08h07

O prefeito Edvaldo Nogueira acompanhou, na manhã desta quinta-feira (22), o início da recuperação das ciclovias de Aracaju. O ponto de partida da ação, realizada pela Prefeitura e apresentada no começo desta semana pelo próprio gestor municipal, se deu na avenida Beira Mar, zona Sul, local em que o Plano de Mobilidade Urbana já está em plena execução e que possui grande fluxo de ciclistas cotidianamente.  As intervenções estão sendo concretizadas com recursos próprios da administração municipal, num investimento aproximado de R$ 100 mil, com previsão de conclusão em três meses.

“Estou muito feliz em poder iniciar a recuperação das ciclovias. Têm obras que são importantes não pelo valor financeiro delas, mas pelo o que representam para as pessoas e para a cidade, como é o caso desta. Quando começamos a construir as ciclovias, lá atrás, elas causaram um impacto positivo muito grande, por isso tenho a felicidade de ter sido o prefeito que mais investiu na malha cicloviária de Aracaju. Agora, diante da deterioração destas cinco grandes ciclovias, abandonadas na gestão que nos antecedeu, damos início ao plano de recuperação, com a certeza de que será muito importante para as pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte ou para a prática esportiva”, destacou Edvaldo.

O prefeito lembrou que a ação integra o Plano de Mobilidade Urbana de Aracaju. “É a prova do nosso compromisso com a cidade e faz parte do nosso projeto de mobilidade. Vejam que em todas as obras de infraestrutura que executamos nós construímos novas ciclovias. Quando começamos a construir ciclovias em Aracaju a ideia era estimular as pessoas a usarem esse modal como meio de locomoção, porque melhora a saúde, ajuda o meio ambiente e a vida financeira. Demos um salto muito grande neste sentido e tenho a esperança de que os aracajuanos se estimulem a andar de bicicleta após a recuperação das ciclovias”, reforçou.

Edvaldo também ressaltou que a gestão municipal já busca recursos para que outra etapa do projeto seja executada: o de interligação das ciclovias. “É outra grande necessidade, mas como não temos condições de realizar com recursos próprios, estamos correndo atrás. Nós temos muitas ciclovias na cidade que precisam se conectar para que o ciclista possa ter ainda mais segurança ao usá-las. Um exemplo claro é a ciclovia da Tancredo Neves que, ao chegar próximo ao terminal, acaba e o ciclista precisa descer para encontrar outras ciclovias. O mesmo ocorre em outros pontos, então estamos buscando recursos para fazer essas interligações e poder tornar a mobilidade por bicicleta melhor em Aracaju”, salientou.

A ciclista Bruna Alves verificou de perto o início das intervenções na avenida Beira Mar e elogiou a iniciativa. “É uma ação muito importante porque esta ciclovia está bem danificada. Ando de skate também por aqui e prefiro utilizar a área do pedestre para me precaver. Com essa obra acredito que vai melhorar muito. Vamos poder usar a ciclovia com segurança, tranquilamente. Amo essa ciclovia”, enfatizou.

Plano de Recuperação

O Plano de Recuperação das Ciclovias foi anunciado pelo prefeito Edvaldo Nogueira no início desta semana.  Durante a solenidade, além de apresentar o projeto, que contemplará os corredores Beira Mar, José Carlos Silva, Presidente Tancredo Neves, Marechal Rondon e Coelho e Campos, o gestor detalhou como se dará a execução dos serviços, que constituem a substituição de placas de concreto, em todos os pontos em que forem detectados problemas, e implantação de sinalização vertical (instalação de placas), além de horizontal (com pinturas de setas, eixos e bordas).

A ação está sendo realizada pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e tem o prazo médio de conclusão de três meses. “Estamos começando pelas áreas mapeadas como as mais críticas, que possuem um volume grande de necessidades. Esta ciclovia da Beira Mar, por exemplo, é uma das que constatamos o maior número de reparos a ser feitos. Então, vamos cortar a placa de concreto, refazer a base, compactando solo, fazer novamente a concretagem e, posteriormente, sinalizar o bordo e o eixo. A expectativa é que em um dia a gente faça a mudança da placa e no dia seguinte a concretagem”, explicou o superintendente da SMTT, Renato Teles.

Durante todo o período de execução da obra, as áreas em recuperação estarão devidamente sinalizadas. “Vamos orientar com cavaletes para que os ciclistas possam ver. Causa um pouco de impacto porque não dá para concretar à medida que trocamos a placa. É uma questão técnica. Além disso, há um zelo com os recursos que estão sendo investidos, então estamos buscando otimizar os trabalhos sem que haja desperdícios”, acrescentou.

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