Saúde
Reduz o número de municípios com alto risco de infestação do Aedes
29 municípios estão em situação satisfatória ou baixo risco para as arboviroses
Cotidiano | Por Agência Sergipe 14/11/2019 17h27 - Atualizado em 14/11/2019 17h37

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, divulgou nesta quinta-feira (14), o 6º Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes Aegypti (LIRAa). O resultado aponta 29 municípios em situação satisfatória ou baixo risco para as arboviroses dengue, zica e chikungunya; 41 em médio risco; e quatro em alto risco. Itabi não informou os dados do seu município. Estão em alto risco de transmissão Riachão do Dantas, Simão Dias, Salgado e Tomar do Geru.

O resultado deste último LIRAa do ano apresenta um cenário melhor quando se compara ao do 4º levantamento. Naquele, 26 municípios apresentavam alto índice de infestação do mosquito e de risco de adoecimento da população, contra o atual onde somente quatro estão na situação preocupante. O LIRAa é um método de amostragem e mapeamento dos índices de infestação pelo Aedes Aegypti e é executado pelos 75 municípios sergipanos como observa a diretora de Vigilância em Saúde, Mércia Feitosa, salientando o papel da Brigada Itinerante de Combate à Dengue no cenário favorável  deste último levantamento.

Ela lembrou que 100 agentes de endemias foram colocados nos municípios de alto risco, desde 10 de julho deste ano, numa estratégia do governo do Estado para o enfrentamento e controle do Aedes.“O cenário favorável é um reflexo das ações que nós realizamos de julho para cá, seja através dos municípios que, sob nossa orientação, intensificaram as ações de combate, capacitando seus agentes, seja com a Brigada Itinerante, que é uma estratégia que surtiu grande efeito. A brigada atuou em todos os municípios de alto risco e hoje está atuando também nos de médio risco”, assinalou a diretora.

Mércia avalia, ainda, que o controle vetorial é possível quando o trabalho é efetivo, qualificado, rotineiro e em parceria com a população e com as Unidades Básicas de Saúde. Para ela, a gestão para o controle do Aedes precisa ser integrada. Embora o cenário sinalize positivamente, Mércia Feitosa assegura que é preciso que todos continuem em alerta.

 “Se não houver a continuidade das ações de combate ao Aedes de forma contínua e intensificada, esse contexto pode sofrer alteração porque dengue é todo dia. Os números atuais da doença reforçam em nós a certeza de que a dengue precisa ser combatida todos os dias”, enfatizou a diretora informando que o Estado vem com grande potencial para 2020 no que diz respeito ao Aedes: continuar qualificando os agentes de endemias dos municípios, quando também serão avaliados os processos de trabalho.

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