Roubos a ônibus caem mais de 90% no mês de janeiro na Grande Aracaju
Os dados apontam quedas sucessivas para o período desde janeiro de 2017 Cotidiano | Por F5 News 19/02/2021 14h45 - Atualizado em 19/02/2021 16h01Os roubos a ônibus do transporte coletivo de Aracaju e Região Metropolitana apresentaram uma queda superior a 95% quando comparados os meses de janeiro de 2020 e 2021. Os dados são do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) e foram divulgados nesta sexta-feira (19).
De acordo com o levantamento, em janeiro de 2021, foram registradas apenas apenas cinco investidas criminosas contra o transporte coletivo, quando em 2020 foram 114, uma redução de 95,61%. Os dados do sindicato apontam para reduções consecutivas na incidência dos roubos contra os ônibus nos meses de janeiro desde 2017.
Em janeiro de 2017 foram registradas 956 ocorrências criminosas nos ônibus que circulam pelas cidades de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros. Já no ano de 2018, esse número foi de 476. No mês de janeiro de 2019, os roubos ao transporte coletivo contabilizaram 277 casos.
O secretário da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, afirmou que a redução nos roubos a ônibus é fruto do compromisso firmado entre o Setransp e a SSP para a melhoria dos equipamentos de monitoramento do interior dos veículos e a rápida comunicação de ações suspeitas no âmbito do sistema de transporte coletivo da Grande Aracaju. Além disso, as ações de policiamento, com rondas e abordagens, junto às investigações, foram essenciais para a queda nos números desse tipo de crime.
“Estamos constantemente monitorando a mancha criminal de todo o nosso estado, e uma das ações criminosas que mapeamos, sem dúvida, é a investida contra o transporte coletivo da Grande Aracaju. No nosso trabalho diário, junto às ações e operações de combate ao tráfico de drogas, crimes contra a vida e contra o patrimônio, também focamos na redução das investidas criminosas que ocorrem nos locais de grande circulação de pessoas, como o transporte coletivo da capital e da Região Metropolitana”, disse o secretário.





