Saiba o que é e quem deve tomar a vacina pentavalente
Sergipe volta a ser abastecido com a vacina, após período de estoque zero Cotidiano | Por Emerson Esteves* 13/01/2020 15h25O fornecimento da vacina Pentavalente foi normalizado, com a entrega de 13 mil doses em todo Sergipe, depois de estar em falta nos postos de saúde do Estado desde outubro. A expectativa é que, até o meio da semana (quinta) todos os municípios estejam abastecidos, de acordo com previsão da Secretaria de Estado da Saúde. Já em Aracaju, a Secretaria Municipal da Saúde estima que todas as unidades de saúde já disponham da vacina a partir desta terça-feira.
Mas afinal de contas, para que serve a vacina Pentavalente? Quem deve tomar a vacina? Como funciona o ciclo de imunização? Confira abaixo.
Para que serve a Pentavalente:
É a combinação de cinco vacinas individuais em uma: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta. Tem o intuito de reduzir o número de injeções a serem aplicadas, envolvendo diversas imunizações em uma só aplicação, assim protegendo as pessoas contra múltiplas doenças ao mesmo tempo.
Desde 2012, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, oferta a vacina pentavalente na rotina do Calendário Nacional de Vacinação.
Quem deve tomar a vacina:
A vacina Pentavalente é aplicada nas crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade. Para fortalecer o efeito da vacina, o Ministério da Saúde recomenda dois reforços: o primeiro deve ser aplicado aos 15 meses (1 ano e 3 meses de idade) e o segundo reforço, aos 4 anos. Os reforços e/ou complementações em crianças a partir de 1 ano são realizados com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertússis (DTP).
A vacina pentavalente pode provocar algumas reações, geralmente entre as primeiras 48 a 72 horas após a aplicação. Na maioria das vezes são reações leves, que passam rápido e não deixam sequelas. As principais reações são febre, irritabilidade e dores locais.
Quem não deve tomar a vacina:
- Crianças com 7 anos ou mais de idade.
- Crianças que apresentaram reações em dose anterior, como moleza e palidez nas primeiras 48 horas, convulsões nas primeiras 72 horas, reações alérgicas nas primeiras duas horas e encefalopatia aguda nos primeiros sete dias após a vacinação.
Com informações do Ministério da Saúde
*Estagiário sob supervisão do jornalista Will Rodriguez





