Saiba o que fazer para evitar cair em golpes cibernéticos
Nunca fornecer senhas ou códigos numéricos por mensagem é uma das principais dicas
Cotidiano | Por Emerson Esteves* 10/03/2021 09h14 - Atualizado em 10/03/2021 17h10

O especialista em Tecnologia da Informação (TI) Risvaldo Oliveira fez o anúncio de um carrinho de bebê no site de comércio eletrônico OLX, na segunda-feira (08) à noite. Até aí tudo bem. Já na terça-feira (09), por volta das 13h, ele foi surpreendido com o contato de alguém com DDD de telefone de São Paulo alegando ser da Central da OLX. 

“Me informou que cinco pessoas estavam tentando entrar em contato comigo através do chat. Perguntou se poderia me encaminhar via whatsapp. Eu não tinha certeza se havia deixado meu número exposto no anúncio, então eu disse para ele não compartilhar”, disse Risvaldo. 

Na sequência, foi solicitado que para o concluir o atendimento um código precisava ser confirmado pelo especialista em TI em seu telefone. Foi aí que ele percebeu que estava numa tentativa de golpe. “Eu falei um palavrão e mandei procurar o que fazer. Enfim, ele não conseguiu. Mas achei prudente denunciar”, afirmou. 

O profissional de TI, que tem uma graduação na área de Sistemas da Informação, revelou a sua noção de não fornecer informações por telefone e foi dessa forma que ele se safou de um golpe digital e prestou boletim de ocorrência online.

“Eles pegam alguma informação verdadeira para iniciar o diálogo e ganhar a confiança. Temos que ficar atentos e nunca passar qualquer informação por telefone. O ponto crucial para perceber o golpe foi pedir o código que veio por SMS”, concluiu.

A delegada de Repressão a Crimes Cibernéticos, Suirá Paim, detalha que casos como o do Risvaldo Oliveira são bastante comuns. Ela cita que as denúncias que mais chegam à delegacia estão relacionadas a golpes pelo WhatsApp, ao falso leilão, à venda de veículos através da OLX, além das fraudes bancárias, como por exemplo, o golpe do falso motoboy, do boleto falso e do PIX.

“Algumas medidas de segurança que as pessoas podem adotar é instalar um antivírus nos dispositivos, manter as redes sociais fechadas, nunca fornecer senha ou código numérico recebido por meio de mensagem, comprar apenas em sites confiáveis, evitar clicar em links de ofertas recebidas por email, rede SMS, habilitar a dupla verificação no WhatsApp”, ressalta Suirá Paim. 

A delegada enfatiza que caso alguém seja vítima de algum crime cibernético procure registrar um Boletim de Ocorrência e leve todos os documentos comprobatórios, “Os e-mails trocados com o fraudador, o telefone utilizado pelo criminoso, a conta e a agência bancária fornecida pelo cibercriminoso, para que possa ser registrado boletim de ocorrência e iniciada a investigação”, afirmou. 

*Estagiário sob supervisão do jornalista Will Rodriguez 
 

Edição de texto: Monica Pintosh
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