A Secretaria de Estado da Saúde investiga um segundo caso suspeito de gripe H1N1 no hospital regional de Nossa Senhora do Socorro, região metropolitana de Aracaju (SE). A apuração se iniciou depois da morte de uma funcionária da unidade José Franco.

A pasta negou que Jucileide Xavier, 40 anos, teria morrido pela contaminação da doença, como acredita a família, que cobra investigação do caso. A técnica de enfermagem faleceu na noite de segunda-feira (30), após ter sofrido oito paradas cardíacas no Hospital Santa Izabel, na capital, para onde havia sido transferida.

Segundo a família, na terça-feira passada, enquanto estava de plantão, Jucileide se sentiu mal, foi medicada e retornou para casa, mas seu estado de saúde piorou e ela voltou a ser internada. A mulher chegou a ser entubada e teve o sangue coletado para fazer o teste de H1N1, porém o resultado ainda não teria sido divulgado. Familiares apontaram ainda que uma colega de equipe de Jucileide também estaria entubada e com o mesmo quadro de saúde.

Mas, de acordo com o parecer técnico do infectologista do hospital regional, conforme a SES, Jucileide apresentou quadro de infecção urinária e recebeu o tratamento adequado para o caso. A paciente obteve melhora inicial, mas em seguida evoluiu para Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto (SARA), “quando recebeu todos os procedimentos previstos no protocolo de atendimento de pacientes críticos, sendo transferida para o Hospital Santa Izabel”, disse a pasta, em nota.

Um segundo caso, entretanto, está sendo acompanhado pelo hospital de Socorro e pela SES. A Secretaria afirma que é uma paciente com infecção respiratória e que apresenta um quadro de cansaço noturno. Estão sendo aguardados exames para confirmação do diagnóstico. O laudo deve sair ainda nesta quarta-feira (2).

A paciente havia sido transferida para o Hospital Cirurgia, mas depois seguiu para um particular, o Primavera.

De acordo com a secretaria, todos os casos suspeitos e/ou confirmados de H1N1 seguem rigorosamente o protocolo de procedimento determinado pelo Ministério da Saúde (MS).