Nos 75 municípios sergipanos, cerca de 29 mil pessoas já receberam a vacina contra a Covid19. Dessas, nenhum caso de efeito adverso grave após a aplicação do imunizante foi registrado até o momento, conforme informou a Secretaria Estadual da Saúde (SES) ao F5 News. 

Portanto, não houve notificação de nenhuma reação grave ao imunizante, como, por exemplo, um choque alérgico ou em situações drásticas, a falência múltipla de órgãos. No estado, os primeiros a receber a vacina são os profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia, idosos e pessoas com deficiência institucionalizados e indígenas aldeados. Ainda essa semana, devem começar a ser vacinados os idosos com mais de 90 anos. 

O protocolo do Ministério da Saúde prevê a possibilidade de que os vacinados apresentem efeitos considerados leves, que são comuns na aplicação de outras vacinas já conhecidas no Brasil. Dentre eles, estão reações de pouca gravidade, como febre, dor e edema no local da vacina. 

Conforme o Plano Estadual da Imunização, é dever dos municípios notificar e investigar os eventos adversos pós-vacinação e os óbitos temporalmente associados à vacina. Nesse processo, os gestores municipais utilizam um sistema de informação do Ministério da Saúde. Além disso, cabe às equipes municipais orientar as pessoas vacinadas, os familiares e responsáveis em caso de percepção de qualquer efeito pós-vacinação.

A Anvisa estabeleceu um plano para monitorar possíveis efeitos colaterais das vacinas contra a covid19. Um dos pontos previstos no plano é a criação de uma sala de situação para a vigilância de eventos adversos na imunização contra a doença. 

Com o “MonitoraCovid-19”, a Agência fornece informações para ajudar na tomada de decisão em casos de efeitos colaterais da imunização. Também orienta os profissionais de saúde com maneiras de minimizar ou interromper possíveis riscos.