Secretaria de Saúde diz que tomógrafos do Huse estão sendo consertados
"Mulheres de Peito" quer que entre em funcionamento aparelho na caixa há um ano Cotidiano | Por Emerson Esteves* 09/12/2019 17h55De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) medidas já foram tomadas para resolver o problema dos dois tomógrafos do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) que estão sem funcionar desde a última quarta-feira (04).
Em nota emitida, a Secretaria afirmou que as empresas fabricantes dos aparelhos já foram acionadas e que uma delas encaminhou uma peça de substituíção, pela qual aguardam. Na mesma nota, a pasta afirma que não houve atendimentos prejudicados por essa circunstância.
Porém, a representante da ONG Mulheres de Peito, Sheila Galba, críticou a situação em que se encontram os aparelhos defeituosos. Ela afirma que existe um tomógrafo ainda na caixa, portanto nunca utilizado no atendimento dos pacientes.
“Os dois aparelhos estão quebrados, sem funcionar. E há um terceiro que está encaixotado, de 64 canais, há mais de um ano. Só existem apenas três aparelhos (de 64 canais) desses no estado. E eles ainda estão terceirizando o serviço. O tomógrafo, além de propiciar a detecção do tipo de câncer e o seu estágio, auxilia no planejamento da radioterapia do paciente”, ressalta Sheila Galba.
A SES confirma a existência desse tomógrafo encaixotado e alega que a falta de operação do aparelho se deve à demora na licitação da obra para construir a sala de uso.
“O tomógrafo que está encaixotado nós estamos licitando a obra. Vamos construir uma sala para receber o tomógrafo no hospital de Propriá. É preciso construir uma sala especial, um processo que demora um pouco. Não é uma sala qualquer. Existem pré-requisitos para a construção de uma sala para tomógrafo. Estamos agilizando o máximo possível”, afirma o assessor da Secretaria de Estado da Saúde,André Carvalho.
Diante dessa situação, os pacientes que precisam de atendimento urgente foram encaminhados para o Hospital Cirurgia, também em Aracaju. A Secretaria de Saúde afirmou ainda na nota que entrou em contato com uma empresa contratada pela pasta para ampliar o atendimento e absorver a demanda dos pacientes não críticos.
* Estagiário sob supervisão do jornalista Will Rodriguez





