Seis meses depois, família cobra resposta para homicídio de empresário
Crime aconteceu no mês de agosto em São Cristóvão e ainda não foi elucidado Cotidiano | Por Fernanda Araujo 20/02/2019 13h58 - Atualizado em 21/02/2019 12h32O homicídio de um empresário do ramo de locação de caminhões pipa e transporte de água em São Cristóvão, região metropolitana de Aracaju (SE), segue sem conclusão do inquérito. Há seis meses, José dos Santos Júnior, 43, conhecido como Júnior Pipas, foi assassinado e até agora ninguém foi preso pelo crime.
Na manhã do dia 16 de agosto do ano passado, José estava na companhia da esposa e saia da propriedade na rodovia estadual SE 464, onde funciona o poço artesiano que abastece os caminhões da empresa, quando um homem armado se aproximou e deflagrou um tiro que atingiu o queixo.
De lá pra cá, várias oitivas com parentes, amigos, moradores da região e funcionários da empresa foram feitas pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) no intuito de identificar o homicida, mas até agora a família continua sem saber o que motivou o crime. Os familiares acreditam em 'crime de mando', já que nenhum pertence foi levado, mas não sabem se a vítima sofria ameaças.
“Nós, familiares, sofremos bastante com essa demora e falta de resposta. Queremos uma resposta, a elucidação do caso e que os autores deste crime sejam identificados e responsabilizados. Não queremos acusar ninguém, mas cobramos justiça”, relata um parente da vítima, que preferiu não ser identificado.
Na época, o caso estava sob investigação da 5ª Divisão do DHPP, sob responsabilidade do delegado Luís Carlos Xavier, e o F5 News acompanhou a situação. A Secretaria de Segurança Pública informou que já havia uma linha de investigação, mas que detalhes não poderiam ser passados para não interferir na conclusão do inquérito.
Ainda segundo o parente, a única informação passada à família é de que o delegado que acompanhava o caso foi transferido e aguardam um substituto - “o que possa talvez demorar na conclusão”, acredita.
Por nota, a Secretaria de Segurança Pública confirmou a transferência do delegado então responsável pelo caso que passou a ser investigado pela delegada Theresa Simony, do DHPP, esta semana. De acordo com a delegada, as investigações estão em curso e o inquérito na fase de instrução, "aguardando outras possíveis ouvidas e a juntada de laudos". A Polícia Civil afirma que mantém em sigilo o que já foi levantado e quem já foi ouvido, para não comprometer o desfecho do caso. A expectativa é que em breve o inquérito seja concluído.
Atualizado às 12h18, do dia 21 de fevereiro, para acréscimo da nota da SSP.


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