Sem-teto ocupam prédio de Secretaria para cobrar moradia em Aracaju
Manifestantes dizem que mais de 2.600 pessoas estão sem habitação digna em Sergipe Cotidiano | Por Will Rodriguez 13/03/2019 10h30 - Atualizado em 13/03/2019 12h20Famílias de várias ocupações em Aracaju ocuparam o prédio da Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seit), na manhã desta quarta-feira (13), para cobrar um plano de habitação ao Governo do Estado.
Além de adultos, crianças e idosos de pelo menos seis ocupações participam do protesto. Segundo os movimentos sociais, cerca de 2.600 pessoas vivem nestes espaços em condições insalubres e ameaçados com a possibilidade de corte do auxílio-moradia. “Ninguém vive apenas com R$ 300, mas o Estado quer tirar o benefício de quem consegue algum emprego para receber um salário mínimo”, afirma Jackson Muller, representante de um dos movimentos.
Ainda segundo as lideranças dos sem-teto, a administração já foi procurada várias vezes para discutir a questão, mas até agora não apresentou uma política de habitação que atenda à demanda dessas famílias. “O que queremos é a nossa moradia. Temos direito à habitação digna. Auxílio-moradia mais não”, declara Maurício dos Santos, morador de uma das ocupações.
A secretária da Inclusão e Assistência Social, Lêda Couto, recebeu lideranças de seis ocupações dos bairros Santa Maria (Terra Prometida, 17 de Dezembro, Nasce uma Esperança e Vitória), Siqueira Campos (Clínica Santa Maria) e Centro (Dandara). Após ouvir as demandas dos ocupantes, ela articulou uma reunião conjunta com a Casa Civil, Sedurbs e Sefaz para as 14h30 desta quarta-feira (13), para entre outros assuntos, tratar sobre a construção de casas na região conhecida como Cabo do Revólver, no 17 de março.
Segundo a pasta, na reunião também ficou estabelecido que a equipe do departamento de Assistência Social da Seit seguirá realizando as visitas técnicas aos beneficiários do Aluguel Social, para a construção de um diagnóstico a partir de um relatório social que será apresentado e discutido com as lideranças do movimento. "Os ocupantes permanecem na Seit até a conclusão das tratativas, e a secretária determinou máxima atenção no atendimento às famílias, com fornecimento de água, alimentação e, principalmente, muito respeito", informou.


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