Sergipanas viajam para Europa em competição internacional
Elas formaram uma de duas equipes brasileiras selecionadas Cotidiano | Por F5 News 10/05/2018 14h55 - Atualizado em 10/05/2018 15h11As sergipanas Yasmin Alves, Fernanda Goulart e Aline Nascimento tiveram a oportunidade de realizar o sonho de muita gente: conhecer a Europa. Esse feito foi possível com a entrada das meninas no desafio lançado pela Red Bull em janeiro deste ano, o “Can you make it” (em tradução livre: “Você consegue?”).
O desafio foi aceito por cerca de 200 equipes de estudantes de mais de 60 países, que se aventuraram a atravessar a Europa em sete dias, usando apenas latas de Red Bull como moeda de troca.
Yasmin, Fernanda e Aline formaram um dos dois times brasileiros selecionados para a competição internacional. De malas prontas, a aventura começou no dia 9 de abril. No dia 18 as meninas já estavam de volta às terras aracajuanas para contar sua história.
Team Rosie
Assim que soube do desafio, a estudante de publicidade e propaganda Fernanda Goulart logo convidou duas colegas para participar e a equipe estava feita.
As sergipanas escolheram o nome “Team Rosie” em referência a “Rose, a rebitadeira”, ícone cultural que representa a força da luta feminista.
De força essas meninas entendem. As dificuldades do desafio foram muitas, mas, com trabalho de equipe e destreza, elas conseguiram superá-las.
“Passamos por momentos muito complicados. É muito difícil manter a sanidade porque a cada momento tínhamos que resolver um problema diferente. Se a gente ia ficar naquela cidade ou seguiríamos para outra, onde iríamos dormir, o que iríamos comer e se estávamos seguras eram algumas das nossas preocupações”, confessa Fernanda.
Para Yasmin Alves, a mudança climática foi um grande obstáculo. “Passamos muito frio, principalmente na Áustria. Foi bem difícil de lidar. Por mais que estivéssemos com roupas de frio, era bem complicado quando dormíamos na rua”.
A distância dos familiares e amigos também foi uma grande questão. “Eu estava morrendo de saudade dos meus pais, dos meus amigos, do calorzinho daqui. Não tivemos esse apoio direto, mas percebemos que tínhamos suporte quando víamos nossa classificação no social, que sempre era alta”, disse Aline Nascimento.
A competição
Primeiro veio o período de inscrição. Os participantes tiveram que gravar um vídeo de até 1 minuto explicando o porquê que o seu time deveria ser escolhido para participar da competição.
A segunda etapa foi a votação, que durou seis dias. Os 25 vídeos mais votados foram para a banca da Red Bull, que selecionou duas equipes brasileiras para a terceira fase, a mundial.
As equipes selecionadas foram levadas para os “pontos de início” europeus e de lá seguiram suas respectivas viagens. Cada time entregou seu dinheiro, cartões e celulares em troca de 24 latas de Red Bull e um smartphone com planos de dados ilimitados. O desafio foi chegar a Amsterdã em sete dias negociando latas de Red Bull por necessidades básicas, como comida, alojamento e transporte.
Ao longo da jornada, as equipes tinham três formas de ganhar pontos. O “social media points”, com curtidas e compartilhamentos dos conteúdos produzidos pelos participantes e publicados nas respectivas páginas de cada equipe, o “adventure points”, que consistia em uma lista de aventuras e desafios propostos pela Red Bull e os “Check Points”, que eram cidades específicas onde as equipes deveriam fazer as paradas.
Resultado
Ao final da competição, a equipe que teve o maior somatório de pontos ganhou. O time ‘GIT”, da Suécia, conquistou o primeiro lugar e, como prêmio, terá a oportunidade de vivenciar a plataforma de viagens Destination Red Bull.
As meninas do Team Rosie ficaram na classificação 89 de um total de 201 equipes. As principais cidades que elas passaram foram: Insbruck, Munich, Nuremberg, Heidelberg, Cologne e Bruxelas.
Aprendizado
No final, o Team Rosie pode não ter ganhado a competição, mas as realizações e aprendizados foram muitos.
“Foi a experiência de uma vida. A gente passou por muitas coisas que precisávamos passar para dar valor ao que temos hoje. A Europa é um lugar lindo, fiquei apaixonada. Vivenciamos tanta coisa que acho que ainda estamos absorvendo tudo”, confessa Aline.
“A maior lição que eu tenho dessa experiência é sobre meus privilégios. Quando se está na situação de não ter nada, o valor de tudo que se tem é absurdo. Aprendi também que viajar não é sobre conhecer lugares, paisagens bonitas ou monumentos, é simplesmente sobre conhecer pessoas e histórias”, Diz Yasmin.
“Eu aprendi que eu sou muito forte, me deu mais certeza de que sou muito guerreira e que meu lugar é realmente o mundo. A questão é persistir, confiar em si mesmo e continuar se superando e crescendo”, relata Fernanda.


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