Sergipanos acusados de tráfico interestadual são presos em Goiás
Os irmãos são remanescentes da Operação Valquíria, presos em 2013 Cotidiano | Por F5 News 15/07/2019 10h58Integrantes de uma organização criminosa acusada de atuar no tráfico interestadual de drogas foram presos, nesta segunda-feira (15), durante uma operação das Polícias Civis dos estados de Sergipe e Goiás.
O bando é liderado por integrantes remanescentes da Operação Valquíria, que foram presos no ano de 2013, mas ganharam liberdade e voltaram a reestruturar a grupo criminoso. Os presos atuavam como fornecedores de drogas e armas para Sergipe e outros estados do Nordeste.
A organização utilizava o estado de Goiás como base e era comandada pelos irmãos sergipanos Aduilson Góis Oliveira, conhecido como “Galego”, e Ademir Góis Oliveira, o “Demir” ou “Galeguinho”. Eles foram presos na cidade de Senador Canedo (GO) por equipes do Departamento de Narcóticos (Denarc).
Segundo o delegado Osvaldo Resende, diretor do Denarc, a facção fornecegrandes quantidades de substâncias entorpecentes e armas de fogo e munições para criminosos, que utilizavam os materiais ilícitos nos crimes de roubo a banco, de carga e na execução de homicídios.Nesta ação, também foi preso Lucivaldo Fernandes da Silva, considerado pela polícia como o operador de logística da quadrilha em Goiás.
Liberdade
Aduilson e Ademir têm mandado de prisão preventiva e temporária em aberto expedidos pelo Poder Judiciário sergipano. Juntos os dois respondem a 13 processos por homicídio, associação crimininosa, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Ademir foi condenado nos desdobramentos da Operação Valquíria a mais de 22 anos de prisão, porém no dia 7 de fevereiro deste ano, ele conseguiu uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello, determinando sua liberdade. A Procuradoria Geral da República foi contra a decisão monocrática do ministro, argumentando que o habeas corpus para Ademir sequer deveria ser conhecido, em virtude do que preceitua a Súmula 691 do próprio STF.
Ademir também é membro de organização criminosa; suspeito de matar 13 pessoas em apenas um ano, ter péssimo comportamento no presídio do Santa Maria, participando, inclusive, do homicídio de três detentos da unidade no dia 30 de abril de 2018. Após a decisão do ministro, Ademir fugiu de Sergipe e foi para o estado de Goiás se somar a liderança do irmão Aduilson a fim de reestruturar a organização.
Assaltos a banco e carros forte
O poder de fogo da organização chama atenção. A SSP informou que uma investigação das Polícias Civil do Maranhão e do Pará desarticulou um bando de assaltantes de banco com uma metralhadora antiaérea ponto 50, fornecida pela quadrilha dos irmãos Góis.
No dia 20 de novembro do ano passado, criminosos foram presos no Estado de Pernambuco com armamento fornecido pela organização criminosa dos irmãos Góis. Na época, foram apreendidos um fuzil calibre .556, 720 munições, duas pistolas calibre .380, um revólver calibre 38, um equipamento bloqueador de sinal GPS, além de muita droga.
As informações são da Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP).


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