Sergipe corre risco de epidemia de dengue, alerta Saúde
Saúde e Educação dos municípios vão intensificar combate ao mosquito
Cotidiano | Por Fernanda Araujo 06/06/2019 20h00 - Atualizado em 07/06/2019 16h25

O número de casos de dengue cresce em Sergipe e preocupa os órgãos de saúde. O estado pode sofrer epidemia da dengue, conforme alerta a Vigilância Sanitária em Saúde estadual, que acredita que casos podem estar ainda em subnotificação. Apesar das ações para registrar o casos terem sido intensificadas, o cenário ainda é preocupante. 

Atualmente, Sergipe registra 1.697 casos notificados de dengue. Destes, o número de confirmados subiu de 343 para 456 no estado. Quatro pessoas morreram em consequência da doença e dois casos suspeitos, de crianças que também faleceram, ainda estão sob análise.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Mércia Feitosa, hoje o índice não é considerado de epidemia, porém, o estado está sob alerta devido ao potencial e magnitude do número de notificações, óbitos e casos confirmados. Já são 21 municípios com índices de infestação do mosquito Aedes Aegypti. "Nós temos municípios que têm população pequena, como Nossa Senhora de Lourdes, e tem um grande número de notificação de casos confirmados", disse. 

As ações estratégicas para combater a infestação do mosquito foram apresentadas durante uma reunião, nesta quinta-feira (6), entre o Governo do Estado e secretários de Saúde e Educação dos 75 municípios no auditório do Hospital de Urgências de Sergipe.

A orientação é que as atividades sejam feitas em conjunto em todo o estado, com o objetivo de eliminar os criadouros. Ações educativas também acontecer nas escolas dos municípios. 

"Dentro da Saúde, a ação será feita com agente comunitário de saúde e agente de endemias para ir nos locais, além da Brigada Itinerante, que é ação do estado. O objetivo é não deixar o mosquito nascer, então tem que eliminá-lo, ir de casa em casa e orientando a população a continuar essa ação", afirma Mércia.

Segundo ela, as secretarias dos municípios têm o papel principal no combate à infestação. "O município, tanto Educação quanto Saúde, é que vai ser o protagonista na ação. É no domicílio que os agentes vão executar a ação de eliminação dos criadouros; e na educação é a própria população, o munícipe, aquela criança e adolescente que está recebendo informação sobre o agravo e elas serão multiplicadores dentro da sua cidade", completa. 

Foto 2: reprodução SES/SE

 

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