Violência contra mulher: Sergipe registra duas medidas protetivas por dia
DAGV instaurou um total de 1.612 inquéritos policiais no ano passado Cotidiano | Por Saullo Hipolito 17/02/2021 10h57 - Atualizado em 17/02/2021 15h36O Departamento de Atendimento a Grupo Vulneráveis (DAGV) registrou, no ano de 2020, 794 medidas protetivas de urgência no âmbito da Lei Maria da Penha, ou seja, foram mais de duas liberações por dia de proteção à mulher durante o ano, que ainda registrou 46 mandados de prisão e instaurou 1.612 inquéritos policiais.
Propondo combater a violência em razão de gênero, raça, orientação sexual, religião e demais crimes praticados contra os grupos vulneráveis, o DAGV também expediu 48 medidas cautelares - necessárias à preservação, conservação e defesa dos direitos das vítimas.
Conforme o órgão, durante os plantões, foram registrados 717 medidas protetivas, 3.305 boletins de ocorrência, 761 Relatórios de Ocorrência Policial (ROPs) e 476 Autos de Prisões em Flagrante (APF) - que também são fruto das ações da Polícia Militar. Ainda de acordo com os dados do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis, foram cumpridas 1.197 intimações.
“Apesar de ter sido um ano difícil de pandemia, observamos que houve um elevado número de registro de ocorrências de violência doméstica no DAGV. A unidade trabalhou diuturnamente, mesmo durante a pandemia, isso com certeza facilitou a vida dos grupos vulneráveis, que puderam vir aqui fazer, pessoalmente, sua queixa e sua reclamação, e tomamos todas as providências”, destacou a delegada Mariana Diniz.O departamento, além do atendimento diário no horário comercial, funciona também em caráter plantonista - de domingo a domingo e nos feriados -, estando 24 horas de portas abertas para atender à população. “Esse elevado número de ocorrências demonstra o resultado positivo que a unidade vem desempenhando na proteção de cada grupo vulnerável. Com certeza esse trabalho vem repercutindo e encorajando as vítimas a nos procurarem, dando suporte para que ela saia desse contexto de violência doméstica e que possa prosseguir a vida de forma livre e saudável”, reiterou Mariana.





