Sergipe não corre risco de interromper vacinação, garante a SES
Sem doses suficientes, Rio de Janeiro e Bahia suspenderam imunização contra covid Cotidiano | Por Laís de Melo 16/02/2021 09h14Os Estados do Rio de Janeiro e da Bahia anunciaram a interrupção do Plano Nacional de Imunização contra a covid-19 por falta de doses suficientes. Até o momento, cerca de cinco estados da federação já falaram sobre a possibilidade de suspensão da vacinação por esse motivo. Sergipe segue outro caminho e, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), não corre o risco de interromper seu plano de vacinação.
A Secretaria da Saúde informa que a logística de distribuição adotada pelo Estado garante aos que receberam a primeira dose, que também recebam a segunda dentro do prazo de validade e sejam imunizados. A logística, inclusive, explica o fato de o Estado se manter com um ritmo mais lento do que outras regiões, já que vacinou um número menor de pessoas até o momento, porém não corre o risco de que essas pessoas não recebam a segunda dose.
O Estado fez o cálculo em cima do quantitativo enviado pelo Ministério da Saúde, já contando com a aplicação das duas doses. Com isso, o número de pessoas alcançadas pelo Plano Estadual de Imunização foi menor do que, por exemplo, o Estado da Bahia, o que fazia parecer que o vizinho estava mais avançado.
“Eles pegaram todas as doses enviadas e distribuíram, com um número alto de pessoas recebendo a primeira dose, muito mais do que Sergipe. Mas essas pessoas não têm a segunda dose garantida. Além de correrem o risco de desabastecimento, ainda estão correndo o risco de acabar o prazo de validade entre a primeira e a segunda dose. Sergipe fez uma logística diferente e garante que quem tomou a primeira dose tenha a segunda”, reforça o assessor de comunicação da Secretaria da Saúde, Eduardo Andrade.
Sergipe aguarda agora o envio, pelo Ministério da Saúde, de novas remessas de vacina para poder ampliar a cobertura vacinal dos grupos prioritários da primeira e segunda fases, conforme estabelecido no Plano Nacional de Imunização. Por enquanto, o Estado ainda aplica as doses entre profissionais da saúde da linha de frente, idosos com 60 anos ou mais institucionalizados, indígenas aldeados e idosos com 90 anos ou mais.





