Saúde
Sergipe registra dois primeiros casos de sarampo em Estância
Ao todo, 11 notificações foram registradas; outros dois casos são investigados
Cotidiano | Por F5 News 13/08/2019 16h11 - Atualizado em 14/08/2019 09h51

Dois casos de sarampo foram registrados neste ano no município de Estância, no Sul de Sergipe. Esses são os primeiros que ocorrem no estado no no ano desde vários que seguem sendo contabilizados em locais como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná. 

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, através da Vigilância Epidemiológica de Sergipe, os dois casos foram confirmados no município, sendo que o segundo se confirmou nesta terça-feira (13) - de uma criança e um adulto. Outros dois, também nas cidades de Estância e em São Cristóvão, estão sob investigação.  

Até o momento, em todo o estado, já foram registradas onze notificações da doença. Dessas, sete foram descartadas. A Vigilância informou que a criança e o adulto estão em tratamento e passam bem e que em Estância será realizado um bloqueio vacinal seletivo, com o objetivo de imunizar todos que tiveram contato com os pacientes.

O Ministério da Saúde emitiu uma nova recomendação que amplia a indicação da vacina contra sarampo para crianças entre 6 e 11 meses em cidades prioritárias. A ação acontece diante o avanço da doença e do número de casos entre menores de um ano - proporção de 18,1 casos a cada 100 mil habitantes até a semana passada. Em menos de três meses no país, já  se contabilizou 1.226 casos da infecção entre 12 de maio e 3 de agosto - no ano, o total chega a 1.322, sendo 1.220 em São Paulo que está em surto. Na semana passada, a pasta orientou a imunização de crianças nessa faixa etária que viajassem para locais com surto. Agora, a indicação é de que as crianças residentes destas cidades também sejam imunizadas. A medida abrange 42 municípios, a maior parte em São Paulo. A ação vale ainda para Nilópolis e Parati (RJ) e Salvador (BA). 

A doença

O Sarampo é uma doença contagiosa e transmitida diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, com sintomas que podem se confundir com a gripe. Além de secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados, como escolas e clínicas. 

É transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas no rosto. As manchas progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. São comuns lesões muito dolorosas na boca. 

Na fase grave, a doença afeta o sistema nervoso central e pode complicar com infecções secundárias como pneumonia, podendo levar à morte. As complicações atingem mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências. A única forma de prevenção é a vacinação, que está disponível tanto para crianças quanto para adultos em todos os postos de saúde. Saiba mais sobre a doença no site do Ministério da Saúde

*Com informações da FioCruz, Ministério da Saúde e Estadão

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