Saúde
Sergipe tem aumento de 114% nos casos suspeitos de sarampo em um ano
Em 2020, nenhum caso suspeito da doença foi notificado no estado até o momento
Cotidiano | Por F5 News 23/01/2020 11h16 - Atualizado em 23/01/2020 16h34

As notificações de casos suspeitos de sarampo em Sergipe aumentaram 114% entre 2019 e 2018 - ano que o vírus voltou a circular no estado, conforme Informe Epidemiológico da doença divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta quinta-feira (23). O informe revela que neste ano de 2020 não houve notificações quanto ao sarampo.

Em todo o ano passado, a SES notificou 60 casos suspeitos, sendo seis confirmados por laboratório e 54 descartados. Os municípios onde os casos se confirmaram foram Aracaju (um), Areia Branca (um), Capela (dois) e Estância (dois), sendo três oriundos de outros estados. O número representa 50% a mais que no ano anterior. 

Entre 2001 e 2017 Sergipe não contabilizou casos confirmados do sarampo, cenário que sofreu mudança em 2018, quando o vírus voltou a circular no estado, acarretando 28 notificações da doença, com quatro casos confirmados, sendo dois importados, segundo informou a diretora de Vigilância em Saúde da SES, Mércia Feitosa. 

Segundo a diretora, para o enfrentamento dos casos de sarampo, Sergipe recebeu no ano passado 209.147 doses de vacina Tríplice Viral, que imuniza também contra a caxumba e a rubéola. Além disso, o Estado se engajou nas campanhas seletivas de vacinação realizadas em outubro e novembro, tendo como público-alvo no primeiro momento as crianças de seis meses a menores de cinco anos, alcançando uma cobertura de 99,37% e, no segundo momento os jovens com idade entre 20 e 29 anos (população fora do cálculo de cobertura vacinal).

“Sergipe tem atuado ativamente junto aos municípios no enfrentamento aos casos suspeitos de sarampo, tendo feito uma série de recomendações que visam o controle da doença no estado para a redução das possibilidades de adoecimento da população”, disse Feitosa, salientando que o sarampo é uma doença infecciosa aguda, transmissível e contagiosa.

Entre as recomendações feitas aos municípios estão: manter-se em alerta para a detecção precoce dos casos e resposta rápida; notificar as secretaria municipal e estadual de Saúde em até 24 horas os casos suspeitos; proceder a coleta de espécimes clínicos (soro e urina, por exemplo) no momento da notificação; manter elevadas e homogêneas as coberturas vacinais; realizar bloqueio em até 72 horas em todos os contatos do casos suspeito.

 

*Com informações da SES

Edição de texto: Monica Pintosh
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