Sergipe vai ampliar banco de dados com impressões digitais do Brasil
Convênio firmado facilitará identificação e investigações policiais Cotidiano | Por Saullo Hipolito 05/11/2019 12h35 - Atualizado em 05/11/2019 13h15A Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Polícia Federal (PF) assinaram na manhã desta terça-feira (5) um convênio que vai ampliar o atual banco de dados de impressões digitais do Estado, fazendo a inclusão de mais de 20 milhões de pessoas já cadastradas em uma base nacional. Esse convênio visa promover mais facilidade na identificação de criminosos e auxiliar em investigações futuras da polícia.
Atualmente, segundo o diretor do Instituto de Identificação estadual, Genilson Gomes, Sergipe registra criminalmente, em média anual, entre 30 e 40 pessoas. Já em relação à catalogação de civis, são emitidas cerca de 1.300 carteiras de identidade durante um ano, sendo que desse montante, 30% são primeiras vias de pessoas que vêm de fora.
A expectativa é de que o trabalho no Instituto de Identificação seja potencializado de forma imediata, com foco nesse primeiro momento na parte criminal. "Saímos de uma situação inferior para ter uma base de dados vasta, que possibilita a apuração de indivíduos que muitas vezes cometem crimes nos dois grandes centros nordestinos (Salvador e Recife) e veem Aracaju como um bom esconderijo", afirmou o superintendente da SSP, José Andrade Filho.
"Teremos um arquivo nacional, fornecido pela Polícia Federal, que vai nos permitir, inclusive, a identificação de criminosos de outros estados. Hoje fazemos com a biometria do nosso estado, mas essa nova tecnologia vai nos permitir um catálogo nacional para pesquisa", disse o coordenador geral de Perícia, Nestor Barros.
Esse é um acordo já existente em mais da metade dos estados brasileiros. "O sentido é de ajuda mútua entre Secretaria de Segurança Pública e Polícia Federal local, para trocas de sistemas, propiciando principalmente segurança pública, utilizando uma nova maneira de localizar pessoas desaparecidas, que é por meio da biometria", afirmou o diretor do Instituto Nacional de Identificação, Brasílio Caldeira.
"Essa é uma renovação de um acordo que já existia, mas agora inserimos a questão da papiloscopia. O sistema de inserção de dados e comparação que será utilizado permite que eventuais registros passados possam solucionar crimes", salientou o superintendente da PF em Sergipe, Marcos Renato.


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