Servidor é afastado suspeito de fraudar licitação do Hospital de Campanha
Segundo a PF, o funcionário teria favorecido a empresa ganhadora do contrato Cotidiano | Por Will Rodriguez 27/07/2020 14h08 - Atualizado em 27/07/2020 14h24Agentes da Polícia Federal estiveram, nesta segunda-feira (27), no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos para entregar ao prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), a determinação judicial de afastamento de um servidor público suspeito de envolvimento num esquema para fraudar a licitação do hospital de campanha.
A medida cautelar, deferida no escopo da operação Serôdio, foi autorizada pela 1ª Vara da Justiça Federal em Sergipe. O nome do servidor público, que atuou na elaboração da Dispensa de Licitação nº 28/2020, não foi divulgado.
Segundo a PF, foram obtidos indícios de que ele “favoreceu o empresário vencedor com a transmissão de informações sigilosas e com orientações de como a empresa deveria proceder para se esquivar das possíveis irregularidades”.
Com a deflagração da operação Serôdio, no começo de julho, a Polícia disse ter identificado indícios de direcionamento da licitação, sobrepreço de alguns itens e também falhas técnicas na execução do projeto da unidade emergencial destinada aos pacientes com covid-19.
No final da semana passada, a Procuradoria Geral do Município (PGM) recorreu ao Poder Judiciário pedindo a extinção do inquérito. Para o procurador Sidney Cardoso, além da ausência de embasamento técnico, a investigação carece de contexto.
“Problema na execução do contrato é passível de sanção administrativa, mas criminal, não”, afirmou ao F5 News, defendendo a lisura da contratação formalizada pela Prefeitura com um valor global de R$ 3,2 milhões por um período de até seis meses.
Procurada, a Prefeitura de Aracaju não se manifestou sobre o assunto até a última atualização do texto.





