Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem do Hospital Universitário (HU), em Aracaju, servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, paralisaram as atividades por tempo indeterminado nesta terça-feira (5).

Foto: reprodução rede social

A paralisação é nacional e acontece em Sergipe e em outros 22 estados do país. Na capital sergipana, o protesto é por reajuste salarial -  não dado nos últimos dois anos -, melhores condições de trabalho, além de outras reivindicações referentes ao Acordo Coletivo de Trabalho.

A greve foi deliberada na manhã de hoje após assembleia realizada com a categoria, representada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal de Sergipe (Sintsep). Os funcionários da Ebserh fizeram ainda um ato na porta do hospital e decidiram por deixar apenas 30% do efetivo atuando na unidade.

Os setores da radiologia, ambulatório e o atendimento clínico do HU devem ser afetados com a paralisação. Segundo o Sintsep, ficam disponíveis 50% dos servidores para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Os servidores cobram 4,5% de reajuste, considerado abaixo da inflação desse ano. Ainda segundo o sindicato, uma contraproposta dos empregados foi encaminhada à sede da Ebserh, em Brasília (DF), empresa que tem a finalidade de gerenciar os hospitais universitários federais e prestar apoio às universidades. 

Em nota, a assessoria do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) informou que somente após a audiência, prevista para acontecer em Brasília, às 17h de hoje, a Ebserh deve se pronunciar sobre o andamento das negociações.

A audiência será realizada com o ministro da Educação, Rossieli Soares; o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Kléber Morais; e representantes da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal e da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal.