Na manhã desta terça-feira (15), os policiais e bombeiros militares, através de suas associações unidas, voltaram a realizar manifesto com o objetivo de chamar a atenção do governador Belivaldo Chagas para a necessidade da implementação de um projeto Oficial de Polícia Civil (OPC). A ação aconteceu em frente à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), na Praça Fausto Cardoso.

Foto: Cedida ao F5 News

Segundo o presidente do Sinpol, Adriano Bandeira, os policiais civis têm confiança e acreditam que o projeto OPC possa ser implementado, tendo em vista que a negativa iria de encontro a o que se propõe o Governo do Estado. "Esse projeto traz eficiência e agilidade no atendimento do povo sergipano e não trata de salário", afirmou em entrevista à TV Atalaia.

A expectativa dos policiais é de que ainda hoje, em assembleia, seja definida uma paralisação ou a legalidade do OPC, ou seja, o cumprimento setorizado das leis nas delegacias de polícia.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), informou que "assim que estes projetos forem concluídos, serão enviados para a Assembleia Legislativa". Ainda segundo a pasta, o diálogo entre agentes, escrivães e delegados com a Secretaria de Segurança Pública tem sido constante para a construção de projetos que contemplem a categoria e não causem impacto financeiro a curto prazo.

Adriano Bandeira informou em entrevista que, caso haja a sinalização de paralisação  [decidida hoje], o tempo estimado do ato será de 24 horas. Nesse caso, os policiais estarão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e farão novo pronunciamento à imprensa, trazendo o número de homicídios e de outras ações  de violência no estado.

"Passaremos quais são os fenômenos e fatores que levam Sergipe a ser ainda o sexto estado mais violento do país. Qual a contribuição do projeto e qual é a política pública implantada em Sergipe, através do Governo do Estado, para que esses números cheguem até esse momento", afirmou o presidente do Sinpol.

O Governo do Estado disse que não foi informado sobre o assunto e por isso não se manifestou.