Sindicatos divergem e projeto da FHS é retirado de pauta na Alese
Mudança do regime trabalhista ainda gera impasse entre os servidores Cotidiano | Por F5 News 28/08/2018 14h35 - Atualizado em 28/08/2018 14h50O impasse entre sindicatos que representam categorias de servidores vinculados à Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) adiou, mais uma vez, a votação do Projeto de Lei que pretende dar estabilidade aos trabalhadores após a extinção da entidade.
Na sessão desta terça-feira (28) da Assembleia Legislativa de Sergipe, diversos funcionários voltaram a ocupar as galerias, mas não conseguiram chegar a um consenso quanto à segurança jurídica da proposta apresentada pelo Executivo. Isso porque, não há como garantir a mudança do regime trabalhista, que atualmente é celetista, para estatutário, sem a realização de um processo seletivo, como pleiteia parte dos sindicalistas.
“O emprego é a nossa sobrevivência. Na época, o edital estava bem claro que a realização do concurso era entre a Secretaria de Administração e a da Saúde. E, como todo pleito, achamos que teríamos estabilidade e ficamos felizes em sermos servidores do Estado. Foi quando surgiu essa história de contrato e ficamos nessa situação. Hoje, a gente vive nessa insegurança de continuidade de trabalho, somos mães e precisamos do nosso emprego”, desabafou a técnica de enfermagem Marilene Barbosa, servidora da FHS desde 2008.
Em janeiro deste ano, pela quarta vez o contrato entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a FHS foi prorrogado, mas, de acordo com o MPF, esta deve ser a última. Até março de 2019, a FHS deve ser extinta. Mais de sete mil pessoas trabalham por meio da Fundação.
Segundo o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), deputado Luciano Bispo, o projeto só deve voltar ao Plenário quando os trabalhadores encontrarem um acordo. “O Governo e a Assembleia estão abertos ao diálogo”, afirmou.


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