Representantes do Sindicato dos Policiais Penais (Sindppen) de Sergipe realizam um ato pacífico, na manhã desta quarta-feira (16), em frente à sede da Secretaria de Estado de Administração (SEAD), no bairro São José, em Aracaju. O objetivo é pedir celeridade ao Governo do Estado no envio, à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria a Polícia Penal Estadual.

O ato convocatório foi realizado em formato de um café da manhã. A ideia dos representantes foi demonstrar a importância da PEC  para a criação desse tipo de Polícia - criada em dezembro de 2019 no país - e pedir ao Governo que envie o mais rápido possível o documento à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

“Sergipe é um dos dois estados do Nordeste que ainda não conseguiu transformar os agentes penais em policiais. Existe uma emenda de 2019 para essa criação e Sergipe insiste nessa delonga para a transformação, que é muito importante para a sociedade, pois oferece um poder investigativo maior aos agentes para poder combater as facções criminosas que agem dentro e fora do estado”, afirmou o presidente do Sindppen, Wesley Souza.

Segundo a assessoria do sindicato, todas as providências necessárias à adaptação da Constituição Estadual à Emenda Constitucional nº 104 (que criou a Polícia Penal no Brasil) e, consequentemente, à oficialização da categoria em Sergipe, já foram discutidas por uma Comissão de Trabalho Técnico, composta por membros do Sindppen, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Secretaria de Estado da Administração (SEAD), Secretaria de Estado Geral de Governo (SEGG), Departamento do Sistema Prisional (Desipe) e Secretaria de Estado da Justiça, do Trabalho e de Defesa do Consumidor (Sejuc).

Com a finalização dos debates nesta quarta-feira (16), a Comissão de Trabalho Técnico entregará à Sead a PEC para oficialização da Polícia Penal no Estado. “O sindicato faz parte como membro dessa reunião e solicitamos essa agilidade por parte do governo. Essa criação não quer dizer que serão criadas mais vagas, mas teoricamente sim, pois temos o déficit do dia a dia”, afirmou ao F5 News Wesley Souza.