Sintese organiza primeiro ato de 2012 e não descarta greve
Professores tomam calçadão do centro com cartazes de cunho irônico Cotidiano 05/01/2012 15h07Por Fernanda Araujo
Um protesto realizado no calçadão da Rua João Pessoa, centro de Aracaju, na manhã desta quinta-feira (05), deu início ao ano político sindical de 2012 em Sergipe. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Estadual de Sergipe (Sintese) chamou a atenção das pessoas que passavam pelo local para a necessidade de se voltar a discutir a gestão do governo do Estado no tocante às reivindicações dos professores.
A presidente do Sintese, a professora Ângela Maria Melo,não descarta uma greve. Segundo a ela, a motivação pelas mobilizações vem da esperança de dias melhores para a escola pública.
Os professores tomaram o espaço do calçadão e espalharam cartazes de cunho irônico contra prefeitos de alguns municípios e deputados estaduais, que apoiaram a decisão do governador Marcelo Déda (PT) em aprovar a Lei Complementar 213/2011 em dezembro. “Nós começamos o ano já com mobilização. Nós deliberamos em assembleia que o ano de 2012 seria atípico para nós porque terminamos 2011 com o projeto aprovado que acaba com a unicidade de nossa carreira e a categoria decidiu não ficar parada”, compartilhou Ângela.
O ato simbólico dos professores complementa-se com uma enquete entre as pessoas que passavam pelo local. “Nós temos esse ato simbólico, mas nós estamos fazendo uma enquete com a população para saber qual nota que as pessoas estão dando para o Governo do Estado em relação à educação. E para mostrar que nós continuamos na luta, que o diálogo com o sindicato, professores e população continua”.
Para o vigilante Iranildo Amarílio a mobilização causou grande impacto e afirma que tem acompanhado a luta dos trabalhadores e vê o Sintese como exemplo de união.
“O governo hoje vive de propaganda, quando é para fazer o que é correto, infelizmente não faz. A mobilização está linda. Se todo sindicato como o Sintese fossem unidos, muitos problemas já seriam resolvidos. Mal começou o ano e eles já estão fazendo mobilização, isso prova que eles estão procurando desde o início correr atrás para que os políticos não venham mais prejudicar os professores”, disse.
“O que nos motiva é o sonho, a esperança de que a escola pública pode ser transformada. Isso quando o gestor público quer transformar a escola. Nós temos de um lado, professores e alunos, mas do outro quem gerencia a escola. É também a vontade deste que modifica as ações da escola. Nós lutamos pela liberdade de escolher os nossos métodos pedagógicos. É uma luta geral para que o professor se sinta um agente que transforma não só o aluno, mas toda a sociedade”, explicou.
Pisados e esmagados
Os sindicalistas também irão participar de um bloco irreverente dia 20 no Pré-Caju, chamado “Pisados por Déda e esmagados pelos deputados”. São estimados para comparecer cerca de 200 professores inscritos com acompanhantes, que irão reivindicar ao governo o mesmo índice de 22,22% para todos os níveis da carreira. “Vamos sair com o bloco nas ruas bem irreverente, mas na irreverência estaremos reivindicando”.
A concentração será a partir das 19h na Sede do Sintese, Rua Campos, 107, Bairro São José. Quem irá animar o bloco será a banda ‘Bacanas do Frevo’ que arrasta o grande Bloco Zé Pereira do Carnaval de Neópolis. A reserva de camisas é até o dia 15 de janeiro para professores filiados com direito a um acompanhante. Entrega das camisas será dia 18 e 19 na Sede. Mais informações, fale com Sérgio ou Adson pelos telefones: 2104-9809 / 9825.


Falta de acesso à habitação persiste e desafia efetivação da cidadania

Testagem ocorre a partir das 8h, na área externa da UBS Carlos Hardmam.

Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação

Homem foi flagrado pelas câmeras de segurança do Ciosp levando uma porta

Secretária Mércia Feitosa lembra necessidade de reduzir ocupação de leitos