Sobe para 41 os casos de sarampo notificados em Sergipe, diz Saúde
Nesse mesmo período não houve registros de morte pela doença Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 20/09/2019 11h46 - Atualizado em 20/09/2019 12h18O novo balanço do sarampo divulgado na manhã desta sexta-feira (20), pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), aponta um aumento nos casos de notificação da doença no estado. Segundo as informações, são 41 casos notificados, com duas confirmações, 26 descartados e 13 casos que seguem sob investigação. Diante desse cenário, vale ressaltar a importância da vacina, que é a única medida eficaz. Não houve mortes no período.
O aumento no número de notificações é visto como positivo pela pasta porque isso reflete em uma busca mais apurada pelos sintomas iniciais, que podem ser confundidos com uma virose, conforme foi exposto anteriormente pela secretaria.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Sheyla Maria Teixeira Lima (foto), destaca que o aumento na cobertura vacinal é um importante aliado nesse trabalho contra a doença.
"Passamos de 60% de cobertura para 95% para a tríplice viral I, que é a primeira dose. Ainda é preciso melhorar na segunda dose, pois estamos com 68%. As pessoas já começam a ter essa consciência e estão procurando os postos de saúde, que estão todos abastecidos com a vacina”, afirma.
Foto: Flávia Pacheco/ SES
O Sarampo
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa caracterizada por febre, exantema – erupção avermelhada na pele – e sintomas respiratórios, com a possibilidade de complicações graves que podem deixar sequelas ou serem fatais. A transmissão do sarampo é direta, ou seja, de pessoa para pessoa, por meio de secreções expelidas através da tosse, espirro, respiração, e o único meio de prevenção é a vacina.
Vacinação
A rotina de vacinação deve ser iniciada com a tríplice viral. Em agosto deste ano, o Ministério da Saúde introduziu a dose zero da vacina Tríplice Viral para as crianças de 06 meses a 11 meses e 29 dias, para as que receberem essa dose zero não será considerada válida para fins do Calendário Nacional de Vacinação, devendo ser agendada a partir dos 12 meses com a primeira dose da vacina tríplice viral e aos 15 meses a segunda com a vacina Tetraviral ou Tríplice Viral mais Varicela, respeitando o intervalo de 30 dias entre as doses.
“Em relação aos adultos até 29 anos que não foram vacinados devem receber duas doses de vacina com intervalo de 30 dias e as pessoas de 30 a 49 anos precisam receber apenas uma dose. Pessoas de um a 29 anos considera-se vacinado quando apresentar duas doses da vacina. Já as pessoas de 30 a 49, se nunca tomaram vacina, tomarão uma dose. Profissionais da saúde independente da idade devem tomar as duas doses da vacina. A pessoa que apresentar esquema vacinal completo, de acordo com a faixa etária, não deve ser revacinada”, orienta Sheyla.
* Com informações da SES


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