SSP continua oitivas para analisar caso de jovem morto durante vaquejada
Militares de Brejo Grande (SE) são apontados como autores dos disparos Cotidiano | Por Milton Alves Júnior 15/08/2018 10h55 - Atualizado em 15/08/2018 10h59O setor de inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública segue intimando e ouvindo testemunhas que presenciaram a confusão ocorrida no domingo (12) na cidade de Brejo Grande, Leste sergipano. No conflito, o jovem José Willian de Oliveira Pereira, de 23 anos, morreu após ser atingido duas vezes por policiais.
Diante da repercussão do caso e do apelo popular, o inquérito segue em segredo da corporação civil e apenas será detalhado após conclusão dos estudos. As oitivas começaram nesta segunda-feira (14). Responsável por coordenar as investigações, o delegado José Luiz Aciolly aguarda o repasse de laudos do Instituto Médico Legal a fim de descobrir o mecanismo do crime.
“Os especialistas estão amplamente mobilizados nesta demanda e acreditamos que em curto prazo iremos apresentar detalhes sobre este caso. As análises seguem se multiplicando minuciosamente, na mesma proporção
em que pessoas são convidadas a depor”, disse o assessor de comunicação da SSP, Lucas Rosário.Enquanto o processo investigativo segue em andamento, amigos e familiares se mobilizam a fim de pressionar o poder judiciário. Para Solange Maria, irmã da vítima, está evidente que houve abuso por parte dos militares. Ela destaca que José Willian não teve o direito de se defender das ações militares apontadas pela denunciante como ‘covardes’ e ‘irracionais’.
“Ele foi atingido duas vezes; na perna e na nuca. Que policial é esse capaz de disparar contra um jovem indefeso que estava se distanciando da confusão? A cidade está em luto e atenta para o que a Polícia Militar vai falar e fazer sobre o crime cometido contra meu irmão. Justiça é o que desejamos”, afirmou.


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