Sergipe registrou uma redução de 31,9% nos casos de homicídios dolosos nos primeiros cinco meses deste ano. O levantamento foi divulgado hoje (11) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e também mostra uma queda nos índices de latrocínios (roubo com morte) no estado.

De janeiro a maio deste ano, 324 pessoas foram assassinadas na capital e no interior sergipano. No mesmo período do ano passado, ocorreram 476 crimes dessa natureza, uma redução considerável para o major Fábio Machado, que só eleva a importância da integração entre as Policias Civil e Militar.

"A interação quando é feita de forma inteligente gera frutos. Há um trabalho constante no tocante ao planejamento, ou seja, não são ações isoladas. Esse trabalho só tem a beneficiar a sociedade, que é o que importa. Estamos no caminho correto e conseguimos atingir a redução", disse o major.

O número de homicídios no interior foi o que mais chamou a atenção. Foram 185 casos registrados. Segundo  a delegada Viviane Pessoa (foto), que coordena as delegacias da capital, não é possível estabelecer as áreas com manchas criminais no estado e nem as principais causas de sua existência, o importante é salvar vidas.

"A gente comemora esse trabalho de conseguir manter essa redução. Temos que continuar o trabalho forte para combater esses Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) para que a gente possa salvar vidas a cada ano", afirmou.

O total de latrocínios caiu de quinze casos nos primeiros cinco meses do ano passado para doze no mesmo período neste ano. 

"Trabalhamos diuturnamente, coletamos do IML os dados, para poder mostrar aos comandantes os principais locais onde acontecem os homicídios e eles fazem o direcionamento a partir dos dados", disse o coordenador da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (Ceacrim), Sidnei Telles.

Período Junino

Segundo o coronel Neto, da PM, foi finalizado  o  planejamento para as festas juninas. "A população pode ficar tranquila pois esses eventos terão policiamento extraordinário. São policiamentos específicos para o evento, quando o policial vende sua folga para o trabalho, ou seja, aquele bairro terá o policiamento normal", afirmou.

* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.