SSP: mais de 600 inquéritos de homicídio dolosos são finalizados em 2019
Nossa Senhora do Socorro teve dois crimes a mais que 2018; Aracaju apresentou queda Cotidiano | Por Saullo Hipolito 18/02/2020 13h00Em números totais apresentados na manhã desta terça-feira (18), durante entrevista coletiva na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ao longo de 2019, a Polícia Civil de Sergipe registrou 821 inquéritos finalizados, sendo instaurados, no mesmo período, 536, dos quais 338 correspondem a homicídios e nove a feminicídios.
O balanço realizado pelo DHPP foi considerado positivo, principalmente se comparados aos números de 2018. Foram 687 inquéritos de homicídios dolosos concluídos em 2019.
Aracaju continuou sendo o estado com maior número de homicídios dolosos registrados (170), um total de 25,9% por 100 mil habitantes, seguido por Nossa Senhora do Socorro (93), São Cristóvão (40) e Barra dos Coqueiros (11).
Ainda de acordo com as delegadas Katina feitosa (Geral) e Thereza Simony (DHPP), a ocorrência de homicídios dolosos vem diminuindo ano após ano. Em comparação entre 2019 e 2018 a queda nessa taxa na capital sergipana foi de 39,5%, pois neste ano foram registrados 281 homicídios dolosos. Já na Barra dos Coqueiros chegou a 47,6% de diferença.
Em Nossa Senhora do Socorro, houve aumento de 2,2%, foram dois casos a mais em 2019 (93) do que em 2018 (91).
“Nós conseguimos encaminhar mais inquéritos à justiça do que instauramos, isso mostra o trabalho sério desenvolvido pelas equipes que laboram nesse departamento e que buscam incessantemente elucidar os homicídios e efetuar as prisões dos seus autores”, disse a delegada Thereza Simony, do DHPP.
Lucas Pazoline
Na oportunidade, as delegadas ainda comentaram a morte de Lucas Passolyne, de 26 anos, que atuava como motorista de aplicativo. O pai da vítima também esteve presente na coletiva. O crime aconteceu no dia 8 de maio de 2019, e a investigação durou cerca de 8 meses.Foram presas quatro pessoas até o momento: André Felipe Nascimento dos Santos, que seria o motorista do Celta usado no crime; Adriano Barbosa de Santana, vulgo "Gavião"; Gabriel dos Santos Oliveira, primo de Lucas; e Fabiano Santos Cardoso, conhecido como "Fá" ou "Compadre".
Após nove meses do crime, ainda existe um suspeito foragido, identificado como Jailson dos Santos Galvão, vulgo "Júnior".
A polícia pede a ajuda da população para descobrir o paradeiro do foragido e denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181.





