Tapetes e procissões celebram o Corpus Christi em Sergipe
Cotidiano | Por F5 News 31/05/2018 11h01 - Atualizado em 01/06/2018 09h07Católicos participam hoje (31) da festa de Corpus Christi, com programação nas igrejas da capital sergipana e interior, incluindo missas solenes, procissões do Santíssimo Sacramento e a produção de elaborados tapetes, que cobrem as principais ruas das cidades.
Em Aracaju, o arcebispo metropolitano Dom João Costa vai presidir, às 16h, a celebração eucarística no Ginásio Constâncio Vieira, no bairro 13 de Julho, zona sul de Aracaju, seguindo-se a procissão em direção à Catedral Metropolitana, no centro. Antes da missa, às 15 horas, haverá um show no espaço.
No município de São Cristóvão, na região metropolitana, está sendo confeccionado 1.200 metros de tapetes num total de dez locais adornados, as ruas: Flores, Leão Magno, Almirante Amintas Jorge, Coronel Erundino Prado, Ivo do Prado e Rosário, além das praças Getúlio Vargas (Matriz), Carmo, São Francisco e o Largo da Igreja do Rosário. A montagem acontece até as 14 horas, sendo seguida de missa e procissão.
No Santuário Nossa Senhora Aparecida, do Conjunto Bugio, zona oeste na capital, a comunidade também está dedicada à montagem das figuras eucarísticas nas ruas onde a procissão vai percorrer após a missa, marcada para às 19 horas.
Por conta da vivência do Ano Nacional do Laicato, estabelecido pela CNBB em 2018, a Igreja valoriza a vocação e o serviço de leigos e leigas atuantes em todas as paróquias. Dentre esses serviços, está o ministério extraordinário da distribuição da Sagrada Comunhão para render graças pelo serviço pastoral dos leigos.
Significado
Um dos sete sacramentos, a eucaristia foi instituída na Última Ceia, quando Jesus disse: “Este é o meu corpo…isto é o meu sangue… fazei isto em memória de mim”. Porque a eucaristia foi celebrada pela primeira vez na quinta-feira santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo de Pentecostes. A festa foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula Transiturus de 11 de agosto de 1264 – ele foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège, Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, as quais exigiam uma festa da eucaristia no ano litúrgico.
Em 1317, o Papa João XXII publicou o Corpus Júris com o dever de levar a eucaristia em procissão pelas vias públicas; mais tarde, o Concílio de Trento (1545-1563) fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a procissão eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças e manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia. Em 1983, o novo Código de Direito Canônico manteve a obrigação de se manifestar “o testemunho público de veneração para com a santíssima eucaristia”.


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