Técnicos avaliam condições da BR 235 para duplicação
Concessão de trecho da rodovia em Sergipe deve ser formalizada até 2019 Cotidiano | Por Fernanda Araujo 20/06/2018 12h25 - Atualizado em 20/06/2018 12h49Começaram a ser elaborados os estudos para possibilitar a duplicação de um dos trechos da BR 235 em Sergipe, delegados ao Estado. Nesta quarta-feira (20), foram apresentados os resultados do primeiro levantamento sobre a estrutura física da rodovia, as condições de tráfego e a viabilidade técnica e econômico-financeira para subsidiar a concessão da BR e fazer a duplicação.
O trecho que deve compreender a obra está situado entre a saída de Aracaju e o povoado Terra Dura, no município de Itabaiana. Os estudos estão sendo feitos através de um consórcio contratado e no dia 19 de julho foi agendada uma reunião no Ministério dos Transportes, em Brasília, para apresentação de novos estudos.
Atualmente, a BR 235 é o principal eixo de integração da capital sergipana com o interior do estado, sendo também a principal ligação rodoviária com um dos principais polos turísticos de Sergipe, o Cânion Xingó, no município de Canindé de São Francisco. A expectativa é que o Edital de licitação seja publicado ainda este ano, mas a concessão do trecho deve ser formalizada até 2019.
Segundo Jean Nascimento, diretor técnico da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Sergipe (Agrese), conforme o estudo, foi constatado que o maior tráfego está concentrado entre os municípios de Areia Branca e Itabaiana, com mais de 9 mil veículos circulando diariamente.
Os próximos estudos devem mostrar a capacidade diária de investimento, além das questões de licenciamento ambiental. Se a viabilidade da obra for comprovada, será aberto o processo licitatório.
“Estão sendo analisados quais os pontos na rodovia que têm que convergir porque existem muitas entradas de estradas vicinais que dão diretamente para a BR. É preciso saber o impacto que a duplicação causaria para aquela população e também qual o volume diário que passa de tráfego naquela região para saber se compensa o investimento. Uma comissão vai avaliar quais outros estudos que faltam ser entregues, como um estudo ambiental, já que uma parte da rodovia que vai fazer a duplicação pertence ao Governo Federal”, explica Jean.
De acordo com o representante do consórcio autorizado, Leonardo Preusslet, o primeiro levantamento mostrou ainda com detalhes o diagnóstico sobre drenagem, sinalização, pavimentação e possíveis passivos ambientais. “O trecho está em bom estado de conservação, não está com muitos problemas na parte de pavimento. Posteriormente, começaremos a elaborar a parte de estudos de engenharia, tudo que conseguimos coletar de informações vai facilitar bastante”, disse.
Para o diretor do Departamento de Outorgas do Ministério do Transporte, Henrique Mendes, o cronograma está sendo cumprido e “aparentemente dentro das recomendações que demos para elaboração desses estudos”. Segundo o diretor, esse “ainda é um estudo para uma concessão que poderá eventualmente ter um modelo de concessão comum ou de parceria público-privada”.
A Agrese afirma que ainda não é possível prever o valor de investimento para a obra, já que ainda está em fase de elaboração. “O governo do estado não está entrando com um centavo. Se não houver licitação não haverá prejuízo para o estado, mas terá a vantagem de ser o detentor de todos os estudos”, acrescentou Nascimento.
Com informações da Agrese


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