Torre cobra dívida e suspende coleta de lixo nas ruas de Aracaju
Prefeito desmente empresa e diz que há apenas débitos da gestão passada que foram renegociados Cotidiano | Por F5 News 26/02/2019 08h08 - Atualizado em 26/02/2019 13h55A coleta de lixo domiciliar está suspensa em Aracaju nesta terça-feira (26). A paralisação da empresa que presta o serviço foi motivada, segundo informou a Torre em nota, por débitos da Prefeitura de Aracaju, que se arrastam desde o meio do ano passado.
Nas ruas da capital sergipana, especialmente da zona norte, já é possível notar o acúmulo de sacolas plásticas com os resíduos que não foram recolhidos nesta segunda-feira (25), quando os caminhões coletores começaram a parar de rodar.
Em nota, a empresa afirmou que realizou duas operações financeiras para antecipar os pagamentos da Prefeitura, por recomendação da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), gestora do contrato. Contudo, segundo a Torre, o Município não cumpriu os vencimentos acordados e está inadimplente.
"Em julho/2018, após o vencimento dos serviços prestados em maio do mesmo ano, sem que houvesse o pagamento das faturas correspondentes, a EMSURB propôs que a TORRE antecipasse numa instituição bancária o valor da dívida, colocando como novas datas de pagamento, os dias 20, dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2019. Confiante, como sempre, na Administração Municipal, a TORRE assim procedeu; Vencidas as faturas dos serviços prestados no mês de agosto/2018, sem os seus devidos pagamentos, novamente a EMSURB propôs que a TORRE antecipasse mais uma vez, em instituição bancária, o montante correspondente, colocando seu vencimento para 20/02/2019. Assim foi feito pela empresa", detalha a nota.
Ainda de acordo com a Torre, as dívidas da gestão passada, que foram renegociadas em 48 parcelas, também não estariam sendo pagas desde outubro do ano passado. A empresa não informou o valor total do débito.
O prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) disse hoje (26) à TV Sergipe que a administração municipal não possui débitos com a Torre. Segundo ele, as pendências são relacionadas à gestão passada e serão sanadas “lentamente até dezembro de 2020”.


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