Sergipe
Três pessoas morrem com suspeita de envenenamento em Riachão do Dantas
As vítimas teriam passado mal depois de ingerir bebida alcoólica em um bar 
Cotidiano | Por Aline Aragão 22/09/2020 18h15

A Polícia Civil instaurou procedimento investigativo para apurar a suspeita de mortes por envenenamento no município de Riachão do Dantas, Sul de Sergipe. Segundo a polícia, três pessoas morreram depois de terem ingerido bebida alcoólica em um bar na cidade. Um homem permanece internado em estado grave e outras duas pessoas foram hospitalizadas, mas já receberam alta.

A primeira morte foi registrada na noite dessa segunda-feira (21), o homem identificado como Marcos Silva Florenço, de 50 anos, chegou a ser encaminhado ao hospital do município, mas morreu ainda no atendimento.

De acordo com o delegado Alison Lial, a esposa de Marcos mencionou no hospital que ele havia ingerido uma cachaça em um bar no povoado Vivaldo. Com essa informação, a direção do hospital acionou a polícia.

No início da manhã desta terça-feira (22), uma equipe da delegacia de Riachão foi até o estabelecimento onde foi vendida a cachaça, e detectou que outras pessoas também já tinham ingerido a bebida. 

Segundo o delegado, a  dona do bar foi ouvida e informou à Polícia que a cachaça era adquirida de um alambique". "Em seguida, é feita uma mistura com os ingredientes específicos, como cascas de Barbatimão e Jatobá. Ela também informou que vende a bebida há muitos anos e também a ingeriu com a irmã e as duas passaram mal", disse Lial.

Além de Marcos, foram registrados na manhã de hoje os óbitos de José Luiz da Silva e Carlos Sebastião dos Santos. O delegado disse ainda que além desses, um homem está internado em estado grave no hospital do município de Estância, outro caso está em observação e uma mulher foi atendida no hospital, mas já foi liberada.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF) e o Instituto de Criminalística foram acionados e seguem fazendo o levantamento do local. Já o Instituto Médico Legal (IML) fez a coleta dos corpos e continua com a investigação para identificar a presença de substâncias associadas ao caso.

Edição de texto: Monica Pintosh
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