Sergipe
UFS realiza testes sorológicos da covid-19 em profissionais da imprensa
Ao todo, 75 comunicadores participaram da ação articulada pelo Sindicato dos Jornalistas
Cotidiano | Por Will Rodriguez 04/07/2020 11h31 - Atualizado em 04/07/2020 11h38

Um grupo de jornalistas e radialistas fez, neste sábado (4), testes sorológicos para a identificação de anticorpos do novo coronavírus, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão (SE). A ação, articulada pelo Sindicato dos Jornalistas (Sindjor), integra o inquérito epidemiológico por amostragem que pesquisadores da instituição estão desenvolvendo numa iniciativa que conta com a parceria dos Ministérios Públicos do Trabalho, Federal e Estadual. 

Ao todo, 75 profissionais da comunicação de emissoras de televisão, do rádio, portais de notícia, jornais impresso e assessorias de imprensa foram testados, entre eles, dois integrantes da equipe do portal F5 News. No rol de categorias consideradas essenciais, os comunicadores estão na linha de frente fazendo a cobertura diária da pandemia e seus reflexos na vida social da população.

“A gente precisava realizar esses testes porque temos colegas que testaram positivo para a doença, também aqueles que estão trabalhando em unidades de saúde num contexto geral fazendo a cobertura. A UFS e o Ministério Público do Trabalho acolheram nossa solicitação e o Sindjor fez a seleção de profissionais que estão nas ruas diariamente”, disse o presidente do Sindicato, Milton Alves Júnior. 

Antes da coleta de sangue que seguirá para análise laboratorial, voluntários da UFS fazem um questionário em relação às condições clínicas, eventuais sinais e sintomas da covid-19, e também o histórico de contato com pessoas que já testaram positivo ou apresentaram sintomas da doença. O teste é rápido e o resultado é liberado em até 24 horas.

Segundo o coordenador da força-tarefa da UFS, professor Lysandro Borges, o teste sorológico não detecta o coronavírus, mas sim os anticorpos que a pessoa produz ao ter contato com o vírus. “O diagnóstico só é feito pelo médico com mais exames adicionais. Estamos tentando identificar o anticorpo IgG e IgM para SARS-COV-2. E não necessariamente o paciente que tem essa sorologia, tem que ser investigado a presença do vírus com métodos, como a biologia molecular, o RT-PCR. E com o médico chegar ao diagnóstico”, explica.

Nesta segunda fase, o objetivo é testar cerca de dois mil trabalhadores de serviços considerados essenciais para identificar a prevalência da doença em categorias como agentes de limpeza, agentes de trânsito, profissionais da segurança pública, e também de segmentos da saúde, além da imprensa. Em todo o projeto, há previsão de que sejam aplicados 7.500 testes.
 

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