Vereador confirma que agrediu ex-esposa
Irmão Gibson diz que flagrou ex-mulher com outro homem em sua cama
Cotidiano 31/01/2012 15h03

Por Márcio Rocha

O vereador de São Cristóvão, líder do prefeito na Câmara, Gibson Cruz (PDT), se apresentou ,no final da manhã de hoje (31), na Delegacia de São Cristóvão, para o delegado da cidade, Deskson Almeida, quando prestou depoimento sobre sua versão da agressão contra a ex-esposa, Mara Santos Cruz.

Segundo Irmão Gibson, como é conhecido, no dia do espancamento, ele estava passando pela porta de sua casa, que havia deixado para Mara morar após sua separação, quando percebeu uma movimentação de jovens dentro da residência. Entrou e encontrou um grupo de pessoas e parentes da ex-mulher fazendo uma festa. Segundo o vereador, a festa tinha presença de três menores de idade.

Gibson perguntou pela ex-mulher. Quando as pessoas ficaram sem jeito para responder, rumou para o quarto, onde Mara estava, segundo o vereador, fazendo sexo com um rapaz conhecido como “Vanzinho”. Ao perceber que havia uma movimentação, Gibson derrubou a porta do quarto e encontrou, de fato, Mara e o jovem fazendo sexo.

Enfurecido, Irmão Gibson agrediu o jovem que estava com sua ex-mulher. Vanzinho correu e se evadiu da residência. “Eu nunca esperei ver isso. Uma mulher com quem vivi dezesseis anos, botar um menino, um rapaz de vinte anos, na minha cama. Nunca esperei isso, ver a cena que eu vi! Sexo explícito no meu quarto”, disse o vereador.

Após o flagra, Gibson pegou a ex-esposa pelos cabelos e a jogou, nua, fora da casa. No momento, houve uma luta corporal entre os dois e Mara voltou para dentro de casa, correndo.

Depois da repercussão do caso, o vereador Irmão Gibson afirmou pretender deixar a vida pública. Disse que as pessoas vão usar o acontecido politicamente e que quer paz em sua vida. Gibson esteve recluso até o dia de hoje, quando compareceu na delegacia, acompanhado do advogado, Aloísio Vasconcelos.

A vida amorosa do vereador é controversa. Gibson havia deixado a ex-esposa para ficar com outra mulher, com a qual mantém relacionamento até agora. Contudo, segundo ele, ainda estava ainda envolvido com Mara, a ponto de terem viajado para o exterior no final do ano passado.

“Ela pode ter o relacionamento que quiser. Assim como ela é mulher, eu sou homem e vou ter minha namorada. Não aceitei que ela fosse ter na minha casa e na minha cama. Na minha casa, não. Se ela quiser ter qualquer relacionamento, ela vá viver a vida dela, eu vou viver a minha. Há oito dias, eu estava morando em casa com ela. A gente estava tentando resolver as nossas vidas. No mês de outubro, ela foi para Buenos Aires comigo”.

O delegado de São Cristóvão, Deskson Almeida, afirmou que o vereador irá responder pelos crimes de lesão corporal e violência doméstica, pela lei Maria da Penha. O inquérito será remetido a juízo até sexta-feira. Gibson responderá o processo em liberdade.

Para evitar sua prisão, Irmão Gibson se comprometeu a cumprir as medidas protetivas de garantia em favor de Mara Cruz. Ele não poderá ter contato com ela, nem permanecer a menos de 150 metros de onde a ex-esposa estiver. Se alguma das medidas for descumprida, o vereador será preso.

Em 2006, Gibson foi julgado pelo crime de autoria intelectual da tentativa de homicídio executada contra o ex-vereador Jessé Peixoto de Carvalho, ocorrida em junho de 1997. O atentado contra o então vereador foi executado por Carlos Alberto dos Santos Canuto, que supostamente teria recebido de Gibson, suplente de Jessé, o valor de R$ 3 mil. O vereador foi absolvido pelos jurados por unanimidade.

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