Violência contra mulher lidera as ocorrências criminosas em Sergipe
Em 2019 foram expedidas mais de 800 medidas protetivas à mulheres no estado
Cotidiano | Por Saullo Hipolito 23/01/2020 09h41 - Atualizado em 23/01/2020 10h46

A taxa de criminalidade em Sergipe ainda é grande e Secretaria de Segurança Pública (SSP) tem trabalhado para baixar esses números, que apresentam variações a depender de sua tipificação. De acordo com a Delegacia da Mulher, vinculada ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), a violência contra o público feminino é o crime que lidera as ocorrências no estado.

Somente no ano de 2019, foram realizados 563 autos de prisão em flagrantes (APF) pelo DAGV e expedidas 833 medidas protetivas (MP) - mecanismos legais que têm como objetivo proteger um indivíduo em situação de risco -, chamando a atenção para o mês de maio, quando foram expedidas 96 medidas.

Ainda segundo os dados apresentados em coletiva à imprensa, na manhã desta quinta-feira (23), no ano passado ainda foram registrados 1.467 boletins de ocorrências (BO), 893 relatórios de ocorrências policiais (ROP), 40 Termos de ocorrências circunstanciadas (TOC) e cinco auto de apreensão em flagrante por ato infracional (AAFAI). 

Combate

Uma das medidas que veio fortalecer o combate a esse tipo de crime são os plantões realizados pela polícia, que na semana têm início às 13h e nos finais de semana funcionam 24 horas.

“O início dos plantões aconteceu em outubro de 2018 e de lá para cá foi perceptível o aumento da demanda, por ser um atendimento especializado e mais humanizado, específico para atender os grupos vulneráveis [mulheres, crianças, idosos, comunidade LGBTQI+, pessoas com deficiência, crimes contra o racismo e a intolerância religiosa]”, destacou a delegada do DAGV, Mariana Diniz.

Procedimentos

De acordo com a delegada, é importante realizar a denúncia, seja pessoalmente, por meio do Disque Denúncia 181 ou de forma anônima, lembrando ser fundamental que haja dados precisos, como por exemplo, os endereços corretos.

“Temos uma demanda muito grande contra a mulher, em seguida podemos indicar a violência contra crianças e adolescentes, idosos, além dos grupos LGBTQI+”, ressaltou Mariana Diniz. 
 

Edição de texto: Monica Pintosh
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