Voos são redistribuídos e Aracaju será atendida pela Latam e Gol
Segundo a Anac, ajustes garantem que nenhum estado fique sem ligação aérea
Cotidiano | Por F5 News 28/03/2020 12h05 - Atualizado em 29/03/2020 10h34

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez mudanças na malha aérea do país e reduziu a quantidade de voos para todas as capitais. A malha aérea essencial começa a valer a partir deste sábado (28), com voos previstos até o final de abril. A medida ocorre depois da redução drástica de voos em março, em decorrência da pandemia do novo coronavírus e que, segundo a Anac, havia o risco de uma paralisação total do serviço.

No site da Agência é possível ver como ficou a disponibilidade de linhas aéreas das empresas Gol, Azul e Latam para cada cidade, por estado. A capital sergipana, Aracaju, será atendida com voos apenas das empresas aéreas Latam e Gol. 

Os últimos ajustes de malha aérea dessas empresas foram entregues na sexta-feira (27) à Anac. Além das capitais dos 26 estados e o Distrito Federal, outras 19 cidades do país serão atendidas. Os voos são distribuídos em frequências semanais com: 723 voos no Sudeste, 153 na região Nordeste, 155 voos no Sul, 135 no Centro-oeste e 75 voos para a região Norte. 

A distribuição dos voos, de acordo com a Agência, atende a preocupação do Governo Federal de manter uma malha que continue integrando o país, com ajustes para que nenhum estado fique sem pelo menos uma ligação aérea. A malha emergencial é 91,61% menor do que a originalmente prevista pelas empresas para o período. Considerando a programação de Gol, Azul e Latam, a queda é de 56,06% das localidades atendidas, passando de 106 para 46. O número de voos semanais passou de 14.781 para 1.241. 

Juntas, as empresas aéreas operarão 1.241 voos semanais, sendo 483 voos da Latam, 405 voos da Azul e 353 voos da Gol. Veja aqui os aeroportos atendidos por cada empresa.

De acordo com o diretor-presidente da Anac, Juliano Noman, a medida é importante para a manutenção do transporte aéreo, já que a aviação de vários países está parando por completo. “O que estamos fazendo no Brasil é porque sabemos que o serviço aéreo é essencial para ajudar o país a superar esse cenário sem precedentes, permitindo o deslocamento de materiais, profissionais de saúde e das pessoas que ainda precisam viajar”. Também participam da ação o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), do Ministério da Economia, e o Ministério da Infraestrutura, que tem buscado junto aos governos estaduais apoio para a iniciativa. 

*Com informações da Anac

Edição de texto: Monica Pintosh
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