Bloco Siri Na Lata promete levar pacotão de maldades para a avenida
Entretenimento 05/02/2015 09h54

Desde os primeiros dias de 2015, a vida do servidor público no Estado de Sergipe virou um pesadelo infinito... É tanta medida administrativa perversa de corte de salários, ameaça de demissão coletiva e corte de direitos históricos dos trabalhadores concursados que, neste ano, foi difícil escolher o tema para manifestar o protesto da classe trabalhadora organizada e afiada no Bloco Carnavalesco da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), o Siri Na Lata.

No dia 13 de fevereiro, sexta-feira de Carnaval, as trabalhadoras e trabalhadores sergipanos vão soltar o verbo contra o Pacotão de Maldades do Governo Jackson Barreto. Apoiado pela maioria dos deputados estaduais de oposição e situação, o Governo de Sergipe, de uma tacada só, acabou com o adicional de um terço (33,33%) ao vencimento, pago depois de 25 anos de funcionalismo público; extinguiu a averbação de triênio pra quem entra no serviço público; reduziu a idade de pensionistas de 24 pra 21 anos; acabou com incorporação de periculosidade e insalubridade e aumentou o salário dos secretários de Estado.

Mas o terror não para por aí... A aprovação do Projeto de Lei dando direitos ao Governo de extinguir, fundir ou incorporar empresas da Administração Indireta ainda apavora mais de 700 trabalhadores. Na mira do canhão do Governo Estadual estão a EMGETIS, DEHOP, EMSETUR, COHIDRO e EMDAGRO. Mas de supetão, também o Instituto Parreiras Hortas, vinculado ao HEMOSE, corre o risco de ser dissolvido como parte do velho e inexorável projeto de Desmonte do Estado – novidade zero.

E a reforma administrativa não acabou... O Governo do Estado anunciou recentemente que a próxima medida é a implantação das PPPs (Parceria Público-Privada) que visa entregar o Estado de Sergipe à iniciativa privada. Quem será prejudicado será a população – com a queda de qualidade na prestação de serviços; e o servidor público, pois é o anuncio do fim do serviço público no Estado de Sergipe.

Os 7 mil trabalhadores da Fundação Hospitalar de Saúde também sofrem o desespero de não saber se haverá demissão coletiva após o fim da prorrogação de seus contratos. São trabalhadores concursados, penalizados por problemas na Administração Pública que eles não criaram. Enquanto isso, o Governo do Estado coloca obstáculos ao pedido de transparência do MPF e tenta se eximir de sua responsabilidade.

Sob o efeito de tantos ataques e medidas desmotivadoras, as trabalhadoras e trabalhadores do Estado de Sergipe vão transformar sua angústia em revolta e indignação expressas através de alegoria carnavalesca.

No Bloco de Carnaval da Central Única dos Trabalhadores, toda trabalhadora e todo trabalhador sergipano pode se somar ao clássico cortejo pelas ruas do Centro de Aracaju ao som de marchas carnavalescas. A concentração é às 8h30, na Praça Fausto Cardoso, onde serão entregues as camisas do Bloco.

Fonte: Asscom/CUT-SE

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